Um movimento de todos contra o aumento dos combustíveis, em defesa da democracia, da soberania nacional e da Petrobras
Somos contra a política de preços baseada no mercado internacional.
Desde que a Petrobras adotou sua atual política de preços, em junho de 2017, já foram feitos 115 aumentos no preço dos combustíveis. Os valores são reajustados quase diariamente e seguem a cotação do petróleo no mercado internacional.
Já o aumento acumulado para o óleo diesel é de 56,5%, segundo cálculos do Centro Brasileiro de Infraestratura (CBIE). Essa nova política de preços torna inviável as atividades não apenas de caminhoneiros, já que o valor do frete não segue os reajustes diários, mas de todos os trabalhadores e trabalhadoras do setor de transportes em geral.
Quem paga é a população, que tem que arcar com as consequências desses aumentos, pois refletem nos preços de todos os produtos.
A política de preços dos combustíveis é um dos instrumentos de desmonte do Sistema Petrobras praticado na gestão do atual presidente da companhia, Pedro Parente. Os aumentos de preço fazem parte do plano do governo de vender a estatal.
Desde que foi colocado pelo governo Temer no comando da Petrobras, Pedro Parente já entregou à concorrência mais de 30 ativos estratégicos da empresa, como campos do pré-sal, sondas de produção, redes de gasodutos do Sudeste e do Nordeste, distribuidoras de gás, petroquímicas, termoelétricas e usinas de biocombustíveis.
Além disso, as refinarias tiveram cargas de produção reduzidas e operam atualmente com apenas 70% de suas capacidades, em média. Mesmo assim, o governo optou por importar cerca de 20% dos combustíveis consumidos no país e o Brasil já é o maior mercado importador do diesel dos Estados Unidos.
Neste ritmo, o Brasil poderá perder em breve a sua soberania energética e se tornar totalmente dependente do mercado externo. Isso representa o desemprego e a miséria para o nosso país e, ao mesmo tempo, a geração de emprego e renda no exterior.
Sem a Petrobras, o Brasil perde em educação, em meio ambiente, em desenvolvimento e na soberania nacional.
Quem vai pagar pelo desmonte da Petrobras somos nós, brasileiros/as, arcando com os custos da variação do preço do petróleo internacional.
Por isso, defendemos a Petrobras e a soberania nacional.
Todos/as Contra O Aumento Dos Combustíveis
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