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12 de Agosto: Dia Internacional da Juventude

Publicado: 12 Agosto, 2016 - 00h00

O Dia Internacional da Juventude, lembrado neste 12 de Agosto, foi instituído pela Assembléia Geral da ONU em 1999, como resultado da Conferência Mundial dos Ministros Responsáveis pelos Jovens, em Lisboa. A comemoração pretende dar mais visibilidade aos problemas enfrentados por nossa juventude, tais como a educação de baixa qualidade, más condições de vida e desrespeito aos direitos do cidadão. Além disso, o Dia Internacional da Juventude visa instigar o comprometimento de toda a sociedade com a causa.

Embora infelizmente de forma muito lenta, a temática acerca dos direitos da juventude vem ganhando espaço e se consolidando em diferentes países como uma questão de relevância pública de grande parte dos movimentos, entidades e formuladores de políticas, tendo conquistado avanços significativos. Atualmente, somando um grupo que ultrapassa a marca de um bilhão, os jovens do mundo representam o presente e o futuro de nossa sociedade, pois não podemos falar de futuro sem pensar no presente.

No Brasil, a data 12 de agosto (Dia Internacional da Juventude) transformou-se em Lei desde 2002, através do Decreto 10.515/02, de autoria da deputada Alcione Athayde. Uma data em que se comemore o Dia da Juventude contribui para dar mais visibilidade ao problema e possibilitar o comprometimento de toda a sociedade com essa causa.

Não apenas um motivo de celebração, a data serve de referencial para entidades dos movimentos sindicais, sociais e populares como oportunidade para dar visibilidade às lutas da juventude ao redor do mundo. Esses grupos comemoram com a realização de manifestações, debates e atos públicos em defesa dos direitos da juventude. A data, de extrema importância, deve ser celebrada, pois é através dela que se torna possível despertar na juventude mundial a importância de ouvir, reconhecer opiniões diferentes, resolver seus conflitos, viabilizando a construção de um futuro repleto de oportunidades e dignidade. Este dia deve ser dedicado exclusivamente à juventude, pretendendo promover o respeito pelos direitos humanos, pela liberdade e pela solidariedade, viabilizando o protagonismo da nossa juventude nas políticas publica de nosso país e contra as retiradas de direitos.

O Governo Lula e Dilma inovou na concepção de política pública e passou a considerar a juventude como uma condição social, e os jovens, como sujeitos de direitos. Esta nova concepção de política pública de juventude é norteada por duas noções fundamentais: oportunidades e direitos. As ações e programas do Governo Lula e Dilma buscavam oferecer oportunidades e garantir direitos aos jovens, para que eles possam resgatar a esperança e participar da construção da vida cidadã no Brasil. Oportunidades para adquirir capacidades Acesso à educação, à qualificação profissional e à cidadania. Oportunidades para utilizar capacidades acesso ao mercado de trabalho, ao crédito, à renda, aos esportes, ao lazer, à cultura e à terra. Garantia de direitos, oferta de serviços que garantam a satisfação das necessidades básicas do jovem e as condições necessárias para aproveitar as oportunidades disponíveis. E com esse governo golpista de Michel Temer que não legitimamos estamos perdendo as políticas já conquistas, reafirmamos que a nossa juventude continuará sendo protagonista das mobilizações contra esse golpe.

A juventude nos move e não nos permite ficar parados ou calados e a não nos contentarmos com esse presente.

No Brasil já representamos mais de um quarto da população. Somos e representamos a diversidade de pensamentos, de estilos, que são a marca da nossa população. Mas sempre queremos mais! O atual modelo de governo que existe no Brasil torna o jovem vulnerável, o criminaliza, além de não assegurar direitos básicos para sua formação. Entretanto, não podemos esquecer que o jovem é sinônimo de revolução porque acredita na mudança e que pode fazer a diferença. Afinal, queremos construir o futuro que desejamos. A juventude cobra e por isso colabora para a construção de um país melhor para todos os cidadãos. É necessário que os governos federal, estaduais e municipais estabeleçam políticas públicas para a capacitação profissional dos jovens e a inserção no mercado de trabalho, como o Primeiro Emprego. Assim como políticas públicas que afastem muitos jovens das periferias da marginalidade.