Biografia
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Vagner Freitas de Moraes nasceu em abril de 1966. Começou a trabalhar aos 15 para ajudar a complementar o orçamento familiar. Até os 20 anos, sem carteira assinada, foi entregador do Café do Ponto e carregador de mexerica na CEAGESP, sempre estudando no período norturno. Entrou na faculdade e conseguiu cursar História durante dois anos. Abandonou o curso por conta das tarefas sindicais que foi assumindo ainda muito jovem.
A história sindical de Vagner, que é casado e tem dois filhos, começou cedo. Aos vinte anos, em menos de uma semana, se inscreveu, passou em um processo de seleção, foi contratado e começou a trabalhar como caixa do Banco Bradesco, em 25 de fevereiro de 1987. Antes de receber o primeiro salário, em março, para surpresa de sua chefia, participou ativamente da primeira greve de sua vida – fez piquetes para parar uma agência do Unibanco na Vila Prudente – e passou a participar das ações do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e região como militante.
Em 1991, foi convidado para fazer parte da chapa de Gilmar Carneiro, candidato a reeleição. Participou de uma das eleições mais disputadas da história do Sindicato que, naquele ano tinha duas fortes chapas inscritas. Vagner foi convidado pela chapa vencedora e virou diretor Regional da Mooca.
Imediatamente, começou a frequentar a CUT – Central Única dos Trabalhadores. “Nunca me senti apenas bancário e, sim, CUTista”, costuma dizer Vagner. Para ele, a CUT é sinônimo de luta, de solidariedade, de não corporativismo. “Aqui, somos todos trabalhadores. Não tem isso de categoria”.
No final da década, Vagner foi para a Confederação Nacional dos Bancários (CNB), que organizava a categoria bancária. Na CNB, ocupou os cargos de secretário de Organização (1997), secretário Geral (2000/2003) e presidente, na gestão 2003-2005. Em 2006, junto com toda a diretoria, fundou a CONFRAF/CUT para organizar todo o ramo - bancários, financiários, promotores de vendas, securitários, especialistas em tecnologia da informação, trabalhadores do mercado de capitais e trabalhadores de cooperativas de crédito, entre outras – e presidiu a Confederação entre 2006 e 2009. No mesmo período, assumiu também a presidência da UNI Finanças América; a secretaria Geral do setor de Finanças da Coordenadora das Centrais Sindicais do Cone Sul (CCSCS) e também foi membro do Comando Nacional dos Bancários da Contraf/CUT.
Paralelamente, na gestão 2006-2009 da CUT, ocupou o cargo de secretário de Política Sindical; na gestão 2009-2012, assumiu a secretaria de Administração e Finanças da CUT; e, em 2012, foi eleito presidente da CUT. Este ano, foi reeleito para gestão 2015-2019.