Por direitos e empregos, 10 mil metalúrgicos param avenida Anchieta em São Paulo
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Publicado: 02 Junho, 2016 | Última modificação: 02 Junho, 2016
Cerca de 10 mil trabalhadores metalúrgicos da Ford e da Mercedes cruzaram os braços na manhã desta quarta-feira (1º) em defesa dos direitos e contra a reforma da Previdência que quer aumentar a idade mínima para aposentadoria.
A categoria também cobrou a continuidade do Programa Nacional de Renovação da Fruta e a redução da taxa de juros.
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques apontou que os trabalhadores estão preparados para ampliar a resistência em defesa das conquistas. “Vamos fazer a resistência a altura dessa categoria digna e lutadora", falou.
O secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, apontou a posição da Central em defesa dos interesses dos trabalhadores e o papel da indústria para o desenvolvimento do Brasil.
"O debate do emprego na indústria é o debate de toda a sociedade brasileira, uma indústria que já chegou a ser 35% do PIB e hoje está abaixo dos 10% e isso é muito grave. Por isso, a luta dos metalúrgicos/as é a luta do povo brasileiro, porque é a indústria em qualquer lugar do mundo que gera riqueza para que o País possa investir em saúde, em educação. Perguntem para qualquer prefeito o que é governar uma cidade que não tem indústria; a diferença da qualidade de vida”, afirmou.
Ele destacou ainda o papel da indústria do setor no financiamento de políticas púbicas. "Se a indústria brasileira morrer, podem esquecer o sonho de ter uma Previdência que nos ampare na velhice, uma educação que assegure ensino gratuito aos nossos filhos do jardim à universidade. É isso que está em jogo.
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