Escrito por: CUT Nacional

1º de Maio Popular já ocupa o Vale do Anhangabaú

Lula e outras lideranças chegam ao ato. Mais de 50 mil pessoas já se juntaram ao #1deMaioPopular na capital paulista

Roberto Parizotti
Público vai se juntando ao ato

20 mil pessoas acompanharam o ato ecumênico, em que lideranças religiosas de diferentes credos e denominações defenderam a democracia e a justiça social, no palco do 1º de Maio da CUT, CTB, Intersindical e movimentos sociais, no Vale do Anhangabaú. A ´partir das 13h30, o público estimado havia subido para 50 mil, segundo os organizadores.

O público continua chegando. Lula e outras lideranças políticas, sindicais e sociais já estão presentes para participar do ato político.

A imprensa tradicional está em peso na cobertura das atividades.

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Vagner concede entrevista coletiva. Roberto ParizottiJuvândia Moreira Leite, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, em entrevista, destacou a importância deste Dia do Trabalhador: “Os trabalhadores estão sofrendo um ataque, correndo risco de perder todos seus direitos que nós conquistamos até hoje. Participar deste Primeiro de Maio e deste dia de luta é fundamental. A importância de o bancário estar aqui hoje é nós somos um grande número de terceirizados  e a gente corre  o risco de perder todos os direitos que nós lutamos para conquistar até hoje, ação coletiva nacional, piso nacional, a unidade nacional. Esta organização é um modelo está em risco e pode acabar”.

Para o presidente do PDT estadual, Netinho de Paula, a unidade da esquerda é essencial nesta conjuntura.  “No momento que os direitos da classe trabalhadora estão mais ameaçados desde a redemocratização, eu acho que a união dos partidos progressistas é muito importante. A discussão neste momento,  a terceirização é algo que mexe na vida do trabalhador. É a hora de a gente fazer a nossa frente unida”.

Vagner recebe Lula no Anhangabaú. Roberto ParizottiJá o presidente nacional da CTB, Adílson Araújo, afirma que este ano o 1º de Maio ganha mais importância diante da onda conservadora que quer imprimir seu ritmo ao País. ”De forma emblemática, é uma contraposição importante à onda regressiva que está sendo imposta . Temos que construir a unidade dos partidos do campo democrático para evitar dispersão e concentrar forças fazendo valer aquela tão consagrada pauta trabalhista, que nós não abrimos mão.  A luta segue, a luta pela redução da jornada de trabalho, pelo fim do fator previdenciário, contra as  medidas provisórias 664,665”, completou.