Escrito por: Sérgio Souza Júnior CUT-MS

15ª Plenária da CUT-MS acontece nesta quinta (26)

Com o lema "nenhum direito a menos", Central vai debater e aprovar seu plano de lutas

Mediante este cenário de crise política e econômica, a Direção Nacional da CUT decidiu transformar a Plenária Estatutária (realizada regularmente na metade do mandato de sua direção), em Congresso Extraordinário para aprofundar o debate e mobilizar os trabalhadores para defender, nesta conjuntura complexa, os interesses imediatos e históricos da classe trabalhadora.

A situação brasileira exige da central, de seus sindicatos e federações filiadas, uma análise detalhada dos ataques ostensivos que tem sido alvo os direitos trabalhistas, seu plano de enfrentamento ao golpismo, além de debater outro projeto que permita ao povo brasileiro, a possibilidade de voltar a ter esperança de um presente e um futuro melhor. 

Em vez de resolver a crise da economia, o governo ilegítimo de Temer agravou a recessão. Em nome de uma concepção de Estado mínimo, diminuiu o investimento em políticas públicas essenciais como educação, saúde e moradia.  E está promovendo o desmonte da proteção aos setores mais frágeis da sociedade.

A Reforma Trabalhista foi aprovada neste mês de julho, trazendo consigo a destruição de direitos consagrados pela CLT e a insegurança para quem depende do seu trabalho para sobreviver. Os investimentos em saúde e educação foram congelados em 20 anos. A proposta de Reforma da Previdência das elites promete impedir as pessoas de se aposentarem. A fome voltou a ser destaque no Brasil, após mais de uma década de melhoras na vida alimentar do povo brasileiro.

Recentes pesquisas demonstram que o povo brasileiro não aprova o governo federal fruto do golpe e a ampla maioria da população é contra as reformas que retiram direitos.

A CUT levanta a bandeira do Fora Temer, pela natureza infame e golpista que originou este governo ilegítimo, suas políticas de reformas da previdência, trabalhista e as terceirizações indiscriminadas, que só vieram para retirar direitos historicamente conquistados pela classe trabalhadora.

Para enfrentar esta situação a CUT defende eleições diretas, justamente para que o povo brasileiro possa decidir democraticamente qual projeto e qual liderança estará à frente da presidência do país.

O estado do Mato Grosso do Sul, assim como outros estados membros da federação, vem sendo palco de muitos protestos e manifestações no último semestre, contra o golpismo e a retirada de direitos, tendo como protagonistas deste enfrentamento, diversos sindicatos CUTistas e suas federações, os movimentos sociais do campo e da cidade.

É com esta perspectiva de unidade para lutar que a CUT-MS, seus sindicatos e federações filiados se encontrarão no Congresso Extraordinário da central, que homenageia os cem anos da primeira greve geral do Brasil e os 100 anos da Revolução Russa.

A abertura política da atividade está marcada para às 19h do dia 26 de julho (quarta-feira), no auditório do Hotel Vale Verde, situado na Avenida Afonso Pena, 106, no centro de Campo Grande. O evento continua com mesas e debates até o dia 28 de julho, com sua plenária final.

A comissão organizadora do congresso, informa que o credenciamento abre às 12h da próxima quarta-feira (26), sendo liberado o check-in no Hotel Vale Verde, apenas após o credenciamento e quitações de débitos financeiros das entidades.

A CUT-MS tem aproximadamente 170 sindicatos filiados de diversos ramos, que atuam nas cidades e no campo, tendo mais de 200 mil trabalhadores, em sua base social.