Escrito por: Érica Aragão
Junho será o mês de resistência da classe trabalhadora, diz Sergio Nobre
Já está marcada a próxima grande mobilização organizada pela CUT e demais centrais sindicais. 20 de junho, 'Dia Nacional de Mobilização contra as reformas da Previdência e Trabalhista'. Segundo o secretário-geral nacional da CUT, Sérgio Nobre, a data será "um esquenta" rumo à Greve Geral do dia 30 contra os projetos de reforma que atacam os direitos de toda a classe trabalhadora.
Além da luta contra as reformas da Previdência e Trabalhista, Sérgio Nobre destacou a importância das mobilizações do dia 20 e 30 de junho para recolocar "o Brasil nos trilhos": "A mobilização dos trabalhadores definirá o rumo do País. Se Temer fica ou não à frente desse governo ilegítimo ou, se ele caindo, teremos escolha democrática com participação do povo".
"O clima nas bases é de transformar junho num mês de resistência. Faremos assembleias nas portas de fábrica e participaremos do ato unificado no dia 20, o nosso Esquenta, porque percebemos que o sistema político está tentando operar com ou sem Temer e, por isso, temos de fazer luta pelo Fora Temer, contra as reformas e por Diretas Já, que nos permitirão não só resistirmos às reformas, mas também colocarmos o Brasil nos trilhos", disse Sérgio Nobre.
Como será o dia 20
O secretário-geral lembrou que a CUT e demais centrais sindicais aprovaram o indicativo de 30 de junho como a data da próxima Greve Geral. A data será referendada por categorias em plenárias e assembleias estaduais. A preparação começa imediatamente e o esquenta, com participação de todos os estados, está marcado para o próximo dia 20, com panfletagem e diálogo com a população pela manhã, e atos durante a tarde.
"Reina a expectativa diante do agravamento da crise no governo ilegítimo de Temer é de que o movimento supere a Greve Geral de 28 de abril", afirma Sérgio Nobre