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Bolsonaro, Onyx e Pazuello estão entre acusados na CPI da Covid que são candidatos

Levantamento feito pelo Jornal O Globo mostra que lista é encabeçada por Bolsonaro, mas tem também Pazuello, Lorenzoni e Ricardo Barros. A CPI apurou desmandos do governo Bolsonaro durante a pandemia da Covid

Publicado: 25 Agosto, 2022 - 08h30 | Última modificação: 25 Agosto, 2022 - 18h40

Escrito por: Redação CUT | Editado por: Marize Muniz

Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Se candidataram a algum cargo nas eleições deste ano, 20 dos 78 políticos acusados de crimes pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado, a CPI da Covid, que começou apurando os desmandos do governo de Jair Bolsonaro (PL) durante a pandemia do novo coronavírus e terminou com pedidos de indiciamento de mais de 70 políticos. 

Leia aqui relatório final da CPI da Covid com pedido de indiciamento dos acusados.

Entre os acusados-candidatos, segundo levantamento feito pelo jornal O Globo, estão Bolsonaro, Eduardo Pazuello e Onyx Lorenzoni.

Bolsonaro, candidato à reeleição para a presidência da República, foi acusado formalmente pela CPI da Covid de ter cometido nove crimes: prevaricação; charlatanismo; epidemia com resultado morte; infração a medidas sanitárias preventivas; emprego irregular de verba pública; incitação ao crime; falsificação de documentos particulares; crime de responsabilidade e crimes contra a humanidade.

Onyx Lorenzoni (PL), acusado de incitação ao crime e crimes contra a humanidade, que foi ministro da Cidadania, da Casa Civil, do Trabalho e da Previdência e da Secretária-geral da Presidência – todos cargos ocupados durante a gestão Bolsonaro - concorre ao governo do Rio Grande do Sul. 

O ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, acusado entre outras coisas de emprego irregular de verbas públicas, prevaricação, comunicação falsa de crime, crimes contra a humanidade, tenta uma vaga de deputado federal pelo Rio de Janeiro pelo PL.

Confira a lista completa dos acusados pela CPI da Covid que são candidatos:

Jair Bolsonaro – candidato a presidente da República. Dentre as acusações presentes no relatório final da CPI estão charlatanismo, incitação ao crime, falsificação de documento, emprego irregular de verbas públicas, crime contra a humanidade

Walter Braga Neto – candidato a vice-presidente da República. Acusação contra ele é de epidemia com resultado de morte

Eduardo Pazuello – candidato a deputado federal pelo Rio de Janeiro. Dentre as acusações contra ele estão emprego irregular de verbas públicas, prevaricação, comunicação falsa de crime, crimes contra a humanidade.

Onyx Lorenzoni – candidato ao governo de Rio Grande do Sul. Foi acusado de incitação ao crime e crimes contra a humanidade.

Wilson Lima – candidato à reeleição ao governo do Amazonas. Acusações contra ele prevaricação e epidemia com resultado morte.

Ricardo Barros – candidato à reeleição como deputado federal pelo Paraná. Acusado de incitação ao crime e advocacia administrativa, formação de organização criminosa e improbidade administrativa.

Eduardo Bolsonaro – candidato à reeleição como deputado federal por São Paulo. Incitação ao crime.

Bia Kicis – candidata à reeleição como deputada federal pelo Distrito Federal. Incitação ao crime.

Carla Zambelli – candidata à reeleição como deputada federal por São Paulo. Incitação ao crime.

Osmar Terra – candidato à reeleição como deputado federal pelo Rio Grande do Sul. Epidemia com resultado morte e incitação ao crime.

Carlos Jordy – candidato à reeleição como deputado federal pelo Rio de Janeiro. Incitação ao crime.

Nise Yamaguchi – candidata a deputada federal por São Paulo. Epidemia com resultado morte.

Arthur Weintraub – candidato a deputado federal por São Paulo . Epidemia com resultado morte.

Mayra Pinheiro, conhecida como Capitã Cloroquina – candidata a deputada estadual pelo Ceará. Epidemia com resultado morte e crimes contra a humanidade.

Paulo Eneas – candidato a deputado estadual por São Paulo. Incitação ao crime sob acusação de disseminar fake news.

Otávio Fakhoury – candidato à suplência do senado pelo Amapá. Incitação ao crime sob acusação de disseminar fake news.

Oswaldo Eustáquio – candidato a deputado federal pelo Paraná. Incitação ao crime sob acusação de disseminar fake news.

Tércio Arnaud – candidato à suplência do Senado pela Paraíba. Incitação ao crime.

Roberto Jefferson – candidato à presidência da República. Incitação ao crime sob acusação de disseminar fake news.

Amilton Gomes de Paula, conhecido como Reverendo Amilton – candidato a deputado distrital. Acusado de tráfico de influência.