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4 de abril: dia de luta em defesa de Lula

“A condenação do ex-presidente Lula é política, sem nenhuma prova. O presidente é inocente e todos sabem disso. Eles só querem impedir Lula de se candidatar nas eleições deste ano", afirma o presidente da CUT

Publicado: 29 Março, 2018 - 18h08 | Última modificação: 30 Março, 2018 - 11h25

Escrito por: Tatiana Melim

Ricardo Stuckert
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No dia 4 de abril, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) vai votar o pedido de habeas corpus (HC) de Lula, atos em defesa do ex-presidente e contra os desmandos de parte do Poder Judiciário ocorrerão em diversas cidades do Brasil.

Para a CUT e os movimentos populares, assim como para centenas de juristas, Lula é perseguido pelo juiz Sérgio Moro e outros que seguem sua cartilha conservadora e antipovo.

“A condenação do ex-presidente Lula é política, sem nenhuma prova. O presidente é inocente e todos sabem disso. Eles só querem impedir Lula de se candidatar nas eleições deste ano", afirma o presidente da CUT, Vagner Freitas.

"Garantir o direito de Lula ser candidato é a esperança que a classe trabalhadora tem de ter os seus direitos de volta”, diz Vagner, referindo-se aos retrocessos sociais e trabalhistas que representam medidas do ilegítimo e golpista Michel Temer (MDB-SP), como o congelamento de gastos da saúde e educação por 20 anos, extinção ou redução de programas sociais e a reforma Trabalhista.

Segundo Vagner, as perseguições aumentaram desde que as pesquisas colocaram Lula liderando as intenções de votos para presidente.

“E Lula ainda anunciou que, se eleito, revogará essa reforma Trabalhista de Temer que só retira direitos e não resolve os problemas do Brasil. O empresariado conservador não aceita isso".

Em São Paulo, a CUT, junto aos demais movimentos populares e partidos que compõem a Frente Brasil Popular (FBP), realizará marchas que sairão dos bairros periféricos até os centros comerciais nas quatro regiões da capital (norte, sul, leste, oeste e centro).

As ações têm o objetivo de dialogar com a população para fazer chegar a verdade sobre o julgamento político de Lula. Os movimentos populares e as lideranças políticas irão esclarecer, por meio do contato direto com o povo, que Lula não é o verdadeiro dono do tríplex, como a versão da grande imprensa e de setores do judiciário tenta vender.

“Vamos dialogar com os trabalhadores e trabalhadoras e esclarecer que defender a garantia da liberdade de Lula é defender a democracia, é defender a presunção de inocência de todos os brasileiros e brasileiras”, conclui Vagner.

*No início da próxima semana divulgaremos a relação completa de atos marcados em todo o País.