Escrito por: Redação CUT
Outros 48% afirmam que Supremo deveria anular a sentença de Moro e libertar Lula
As mensagens trocadas pelos procuradores da força tarefa da Operação Lava Jato do Paraná, divulgadas pelo site The Intercept Brasil, mudaram a percepção dos brasileiros sobre a legalidade da operação e a consequente condenação do ex-presidente Lula.
Atualmente, a maioria acha que o ex-presidente tem direito a um novo processo sem irregularidades e que o Supremo Tribunal Federal (STF) deveria anular a condenação e mandar soltar Lula, revela pesquisa Vox Populi, divulgada nesta terça-feira (27)
A mudança ocorreu depois que os brasileiros ficaram sabendo que o ex-juiz Sérgio Moro, atual ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PLS), e o procurador Deltan Dallagnol atuaram em parceria, trocando informações e ações para incriminar especialmente o ex-presidente Lula e, com isso, impedi-lo de se candidatar e ser eleito presidente, como indicavam as pesquisas. As conversas mostram, entre outras coisas, que antes do segundo turno Bolsonaro havia convidado Moro para ser seu ministro, que Moro indicou testemunha que incriminaria Lula para Deltan, o procurador por sua vez combinou com Moro dia ideal de operações com a Polícia Federal e mais, apesar de desconfiar do relato do ex-ministro Antonio Palocci, Moro decidiu divulgar parte da delação a seis dias do primeiro turno da eleição presidencial do ano passado, o que favoreceu Bolsonaro.
Segundo o site do PT, que contratou a pesquisa, a diferença entre os resultados das pesquisas Vox Populi e CNT/MDA se explica porque a Vox perguntou se Lula deve ser solto para ter novo julgamento. A CNT perguntou se devem ser soltos os condenados pela Lava Jato (todos e não apenas Lula).
Confira os resultados da pesquisa:
Para você, pelo que a imprensa divulgou, Lula deveria ter direito a um novo processo sem irregularidades, para que seja averiguado se ele cometeu ou não algum crime; ou a sentença atual deve ser mantida e ele continuar preso?
Pelas conversas reveladas, Moro deu conselhos e manteve conversas privadas com procuradores da Lava Jato sobre o processo de Lula, sem o conhecimento da defesa do ex-presidente, entre outras irregularidades que são proibidas por lei.
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