56% dos brasileiros avaliam governo Bolsonaro como ruim e péssimo
O Nordeste registra o mais alto percentual de reprovação ao governo (60%), seguido do Norte (59%). No Centro-Oeste, Sudeste e Sul a avaliação negativa empatou com 54% das respostas
Publicado: 10 Novembro, 2021 - 12h36 | Última modificação: 10 Novembro, 2021 - 12h51
Escrito por: Redação CUT | Editado por: Marize Muniz
A avaliação negativa do governo Jair Bolsonaro subiu para 56% em novembro, contra 53% de ruim e péssimo em outubro e apenas 19% dos brasileiros consideram o governo ótimo ou bom, segundo pesquisa Quaest feita a pedido da Genial Investimentos, divulga nesta quarta-feira (10).
A pesquisa também mostrou que o ex-presidente Lula venceria a eleição no primeiro turno se o pleito fosse hoje e que Bolsonaro é o mais rejeitado pelos eleitores.
Leia mais: Lula tem 56% dos votos válidos e vence no 1º turno
Nordestinos lideram reprovação a Bolsonaro
Assim como é o que tem menos intenção de voto fora do eixo-Sul-Sudeste, Bolsonaro é o mais reprovado nas regiões Nordeste, com 60% da população avaliando seu governo Bolsonaro como ruim ou péssimo - contra 16% que consideram ótimo ou bom -; e Norte, com 59% de reprovação e 18% de aprovação.
No Centro-Oeste, Sudeste e Sul a avaliação negativa empatou com 54% das respostas.
Quanto a avaliação positiva ficou em 20% no Centro-Oeste e no Sudeste e 19% no Sul.
No recorte por gênero, as mulheres continuam entre as que mais rejeitam o governo: 59% das mulheres avaliam governoj Bolsonaro como ruim e péssimo, contra 52% dos homens.
Por faixa etária, a pior avaliação é registrada entre os mais jovens.
. 61% de ruim ou péssimo entre os que têm entre 16 e 24 anos,
. 54% de reprovação entre os que têm entre 25 e 34 anos.
No recorte por faixa salarial, 60% dos que recebem até dois salários mínimos avaliam o governo Bolsonaro com ruim ou péssimo.
Entre os que ganham cinco salários mínimo, o percentual de rejeição é de 51%.
A pesquisa foi realizada de 3 a 6 de novembro, com 2.063 entrevistados com 16 anos ou mais. Tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais e 95% de confiança.