Escrito por: Redação CUT

76% dos bares e restaurantes do Brasil afastaram funcionários por Covid ou Influenza

Percentual de casos positivos diagnosticados pulou de 3% em dezembro para 37% até o dia 24 de janeiro, de acordo com a Fundação Oswaldo Cruz

Rovena Rosa/Agência Brasil

Entre dezembro do ano passado e janeiro deste ano, 76% dos donos de bares e restaurantes do Brasil foram obrigados a afastar trabalhadores infectados pela Covid-19 ou pela gripe H3N2 (Influenza). Muitos tiveram de reduzir o atendimento ou fechar as portas, especialmente por causa da explosão de pessoas contaminadas pela variante ômicron.

Ao contrário do que muitos pensaram, a pandemia não acabou e a ômicron, variante altamente contagiosa, continua se alastrando pelo país. O percentual de casos positivos diagnosticados pulou de 3% em dezembro para 37% até o dia 24 de janeiro, de acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

 

Um dos setores que sentiu fortemente a alta de infecções foi o de bares e restaurantes que, em média, registrou quase um em cada quatro funcionários (24%) afastado do posto de trabalho por Covid-19 no primeiro mês do ano e justo quando os governos tinham derrubado as regras de isolamento social.

Os dados são de levantamento feito pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), que lamenta o baque justo quando o setor estava se recuperando depois de quase dois anos fechados.

Mortes também estão em alta

Nesta terça-feira (1º), em 24 horas, o Brasil registrou 767 mortes em decorrência de complicações causadas pela Covid-19 o que elevou a média móvel para 604 — o índice é o maior já registrado desde 6 de setembro de 2021, quando a média foi de 603. No total o país perdeu 628.132 vidas para a Covid-19.

No mesmo período, foram registrados 171.028 novos casos, totalizando  25.625.133 de testes positivos para a doença desde o inicio da pandemia, em março de 2020.