Escrito por: CUT Brasil
Artigo lembra a passagem de 50 anos da morte do revolucionário argentino.
Em mémória aos 50 anos da morte de Ernesto Che Guevara, publicamos hoje (9/10) artigo do presidente da CUT Brasília, Rodrigo Britto, lembrando que Che não morreu.
Ernestos
Rodrigo Britto
Neste dia 9 de outubro de 2017, segunda-feira, completa 50 anos que foi assassinado pelo imperialismo norte-americano, na cidade de La Higuera, Bolívia, Ernesto Guevara de la Serna, nosso querido Che Guevara.
Che, como era chamado pelos amigos, nasceu na cidade de Rosário, Argentina, em 14 de junho de 1928. Em 1951, se aventurou com seu amigo Alberto Granado e sua companheira de duas rodas, a motocicleta La Poderosa II, pelas estradas da América do Sul.
Em sua primeira jornada continental, conheceu as belezas e as amarguras de países ricos por natureza, mas pobres pela exploração do capitalismo e sua desigualdade social. Encantou-se com homens e mulheres que sonhavam e lutavam juntos por um mundo melhor e indignou-se com a força opressora e desumana dos senhores do capital.
Esta indignação gerou reflexões que se transformaram em atitudes e ações. Médico por formação, ao se juntar com os jovens cubanos Camilo, Raul e Fidel, - com um fuzil na mão e, posteriormente, através da educação - salvou corações e mentes cubanas da colonização moderna norte-americana.
Cuba ficou pequena para Che. Nosso Comandante andou pelo mundo levando o sonho de uma sociedade com igualdade de direitos e oportunidades. Desta forma, o cidadão é respeitado enquanto ser humano e tem a liberdade de escolher seus próprios caminhos.
Após desafios e compromissos em vários continentes, o destino retornou nosso querido revolucionário para terras latino-americanas. E foi na Bolívia que Che Guevara, ao lutar pela defesa e autonomia do povo boliviano, foi assassinado de forma sumária pelo exército do país junto com a Agência Central de Inteligência do governo dos Estados Unidos - CIA.
O que os Estados Unidos não sabiam era que não tinham conseguido assassinar Che, mas sim, o tornaram imortal. Hoje, ele inspira jovens e adultos, em toda América Latina e no mundo, a lutarem por uma sociedade melhor. Uma sociedade onde sejamos irmãos e irmãs, embora diferentes mas com direitos iguais, onde tenhamos liberdade e coragem para construir um mundo sem fome, pobreza e miséria. Nosso Comandante Che inspira milhares de "Ernestos" pelo mundo a lutarem e dedicarem suas vidas ao sonho de uma sociedade socialista.
Assista a seguir matéria especial sobre a morte de Che Guevara na TVT: