Estes preconceitos incluem que os homens são melhores políticos e líderes de negócios; que ir à universidade é mais importante para os homens; ou que deveriam ter um tratamento preferencial em mercados de trabalho competitivos.
Os países no topo da lista são Paquistão, onde 99,81% têm ao menos um preconceito em relação às mulheres, Qatar e Nigéria, ambos com 99,73%.
Os países com população menos sexista são Andorra, 27,01%; Suécia, 30,01%; e Holanda, 39,75%.
Em França, Reino Unido e Estados Unidos, os índices de quem tem ao menos um preconceito sexista são de 56%, 54,6% e 57,31%, respectivamente.
Na Espanha, o percentual é de 50,50%.
Na América Latina, a pior situação ocorre no Equador (93,34%), seguido por Colômbia (91,40%), Brasil (89,50%), Peru (87,96%) e México (87,70%).
Argentina, Chile e Uruguai se situam entre 75,4% e 74,6%.
Os números revelam “novas pistas sobre as barreiras invisíveis que as mulheres enfrentam para obter a igualdade”, apesar de “décadas de progresso”, destaca o relatório.
“O trabalho tem sido eficaz para garantir o fim das brechas na saúde ou na educação, mas agora deve evoluir para abordar algo muito mais desafiante: um viés profundamente arraigado, tanto em homens como em mulheres, contra a igualdade genuína”, disse o administrador do PNUD, Achim Steiner.
A agência pede aos governos e instituições que trabalhem para mudar estes preconceitos e práticas discriminatórias através da educação.