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Em Plenária, CUT-SE avalia cenário de luta dos trabalhadores

Plenária em Aracajú reúne mais de 200 lideranças sindicais em defesa dos trabalhadores

Publicado: 15 Julho, 2017 - 12h17 | Última modificação: 15 Julho, 2017 - 12h26

Escrito por: Iracema Corso / CUT-SE

CUT-SE
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Mais de 200 lideranças sindicais – entre 103 delegados de todo Estado de Sergipe e demais convidados, contando também com militantes do movimento social – passaram a noite desta sexta-feira, 14 de julho, debatendo e refletindo conjuntamente sobre o horizonte de luta contra a destruição dos direitos trabalhistas e da Previdência Social no Brasil.

Os debates marcaram a abertura da 15ª Plenária  Congresso Extraordinário Estadual da Central Única dos Trabalhadores, que até o fim do sábado segue sua programação de debates e votação no auditório da Escola Municipal Presidente Vargas, localizada na Rua Neópolis, Bairro Siqueira Campos, em Aracaju.

Secretário-adjunto de Administração e Finanças da CUT, Aparecido Donizete da Silva compôs a mesa de abertura da plenária ao lado de Érick Feitosa (Consulta Popular), Yanaiá Rolemberg (Frente Brasil Popular), a presidente da FETAM, Itanamara Guedes, o presidente da CUT/SE, Rubens Marques, os deputados João Daniel (PT) e Ana Lucia (PT), o vereador Iran Barbosa (PT) e o presidente do PT em Aracaju, Jeferson Lima.

Uma das fundadoras da CUT, a deputada Ana Lucia afirmou que a política está tomada pelo crime organizado e denunciou o aumento do assassinato da juventude nas periferias e o assassinato de mulheres negras reflete isso.

O vereador Iran Barbosa alertou que não é momento de desanimar. “Nós temos que transformar tristeza em indignação. Resistência aqui não falta. Aqui estão as guerreiras e guerreiros do estado de Sergipe. Avante companheiros. A vitória é nossa”.

João Daniel anunciou que o MST fará uma grande marcha em julho. “Já enfrentamos conjuntura ruim neste país. E esta conjuntura será superada também“.

Itanamara Guedes (FETAM) avaliou que diariamente, em Sergipe e no Brasil, a CUT tem sido decisiva nesta luta. “Apesar de todo o processo, pois estamos vivendo num país de golpe político, midiático, jurídico, financiado pelo capital internacional e financeiro, nós temos tido grandes avanços... Acredito que a organização da classe trabalhadora sairá fortalecida deste golpe. Apesar da retirada de direitos, esta plenária tem que avaliar também a reorganização da classe trabalhadora, da esquerda brasileira, para construir um projeto que não comporta a aliança com setores da burguesia brasileira”.

Presidente da CUT/SE, professor Rubens Marques (Dudu) registrou que na greve do dia 30 de junho, a classe patronal acionou a Justiça, pediu reforço da polícia e, mesmo assim, a greve foi vitoriosa tendo conseguido fechar o comércio e barrar a circulação de ônibus, além de ter conquistado a filiação do SINTTRA (Trabalhadores Rodoviários) e concluiu sua fala dizendo: “Eleição sem Lula é fraude. Vamos à luta!”.