Escrito por: CUT PB

Abertura do 12° Cecut Paraíba aconteceu nesta sexta (7)

Mais de 200 trabalhadores do campo e da cidade estiveram presentes

Com o tema central Educação, trabalho e democracia, o 12° Congresso da Central Única dos Trabalhadores da Paraíba (Cecut-PB) reuniu mais de 200 trabalhadores do campo e da cidade, no auditório do Hotel Corais de Carapibus, município do Conde-PB. Participaram do painel de abertura do evento, o presente da CUT Nacional, Vagner Freiras e o dirigente do MST, Gilmar Mouro. 

A resistência e o fortalecimento do movimento sindical foram os principais pontos destacados na fala do presidente da CUT Nacional. Com a análise da situação política em que a classe trabalhadora se encontra, Vagner convocou todos os militantes dos movimentos sociais e da Central para ir em frente, na luta contra a dominação golpista, “o 12° Cecut Paraíba deve dar força a militância e ganhar as ruas, o Cecut tem que pensar além, isso aqui é a classe trabalhadora enfrentando o poder da dominação burguesa. Teoricamente, deveríamos estar vivendo um processo de expansão pela derrota que colocamos a burguesia”, avaliou. Ainda segundo ele, nos últimos meses, um cenário de golpe tem devastado o país. “O 12° Cecut Paraíba deve ser compreendido como uma reunião dos trabalhadores para discutir alternativas e soluções para os problemas da classe trabalhadora no atual contexto que o país vivencia”.

Vagner acredita, que a perseguição aos direitos da classe trabalhadora sempre esteve presente na história brasileira, principalmente nos momentos em que a burguesia se sente ameaçada. “É bem verdade que isso já ocorreu no Brasil em outros momentos. Na verdade, todas as vezes, que a classe trabalhadora progrediu teve golpe. Todo os momentos em que foi questionado o poder da burguesia brasileira, ela implementou um golpe ou tentou. Sempre que aconteceu golpe no Brasil, o grande perdedor foi a classe trabalhadora. Estamos sendo julgados pela ousadia de enfrentar a burguesia. Soma-se a isso, a absurda condição que está se engendrando com uma tentativa de tirar a presidente Dilma do poder. Essa é a conjuntura em que nós estamos realizando o CECUT. Eles sabem que o instrumento de luta é que faz o enfrentamento com eles nas ruas”, desabafou.

Segundo Gilmar Mouro, o movimento sindical tem um extenso caminho de lutas pela frente, “temos um monte de desafios, temos que mudar nossa forma organizativa. É preciso um plano emergencial para fortalecer as políticas e as estratégias da Central”, disse.

Durante critica aos discursos e narrativas proferidos por lideranças políticas, o militante não ver sentido na fala de que a classe média aumentou. “o que nos temos é a ampliação da classe trabalhadora foi isso que aumentou. Nós precisamos desenvolver um trabalho constante para entender a complexidade de tudo que estamos enfrentando como forma de reagir a perseguição que vem atingindo os direitos conquistados pelo trabalhador brasileiro.  A Central tem que construir uma resistência que impeça a evolução contra a luta da classe trabalhadora”, avaliou.