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Adesão de caminhoneiros ao auxílio é baixa por má gestão do governo Bolsonaro

Afirmação é do diretor da CNTTL Litti Dahmer, que ficou surpreso com a pequena quantidade de caminhoneiros habilitados a receber a primeira parcela do auxílio de R$ 1.000

Publicado: 10 Agosto, 2022 - 13h14 | Última modificação: 10 Agosto, 2022 - 13h19

Escrito por: CNTTL

Thomaz Silva/Agência Brasil
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Por causa da má gestão do governo de Jair Bolsonaro (PL), apenas 21% do total de caminhoneiros cadastrados foram habilitados para receber as duas parcelas do auxílio de R$ 1.000.

A afirmação foi feita pelo diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL) Carlos Alberto Litti Dahmer ao repórter da Folha de S. Paulo Felipe Nunes. Segundo a reportagem, apenas 190.861 caminhoneiros receberam o auxílio nessa primeira etapa.

Para Litti, a baixa adesão pode estar relacionada a uma possível falha no sistema.  A expectativa era que o benefício fosse pago para cerca de 600 mil caminhoneiros autônomos cadastrados na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

"Um simples cruzamento de dados entre os órgãos do governo, como a ANTT que tem o cadastro dos caminhoneiros, e o da Caixa Econômica, responsável pelo pagamento, demonstra o quanto esse governo é sem rumo, não tem planejamento e nem organização”, critica o diretor da Confederação.

O dirigente diz que o fato de não conseguir equacionar um pagamento, definido em lei, com prazo estipulado grande, evidencia “que esse governo não tem projeto”.