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Adicional de R$ 150 por criança do Bolsa Família começa em março, diz ministro

Wellington Dias disse cerca de 10 milhões de cadastros têm indícios de irregularidades. E que incluirá famílias que mais precisam

Publicado: 12 Janeiro, 2023 - 08h50 | Última modificação: 12 Janeiro, 2023 - 08h58

Escrito por: RBA

Agência Brasil / Arquivo
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O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, afirmou nessa quarta-feira (11), que o pagamento adicional de R$ 150 por cada criança de até seis anos a famílias cadastradas no Bolsa Família começará em março.  Ele anunciou ainda que no mês que vem será feita uma atualização no programa, com foco na integração com o Sistema Único de Assistência Social (Suas) e na atualização do Cadastro Único.

De acordo com o ministro, o prazo é necessário para auditar os atuais dados de famílias no CadÚnico, afastando eventuais irregularidades. Ele concedeu entrevista após se encontrar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Nós olhamos lá, são cerca de 10 milhões de cadastros irregulares no meio de 40 milhões de famílias que estão no Cadastro Único. Nós temos uma parte considerável que estará passando pelo crivo dessa atualização”, disse.

“Desses, temos cerca de 6 milhões que são aqueles que estamos olhando com prioridade, onde estão as famílias unipessoais, que entraram principalmente nesse último período”, explicou o ministro. A prioridade, segundo ele, é garantir a inclusão no programa daqueles que mais precisam. Nesse sentido, o ministério fará ainda uma busca ativa das famílias carentes que ainda não estão no programa. “Haverá entrada de quem tem direito e saída de quem está irregular”, acrescentou.

Durante a campanha, Lula prometeu garantir o pagamento do Bolsa Família de R$ 600, além do adicional por criança. Para tanto, ainda antes da posse, o governo articulou a aprovação da PEC da Transição. Isso porque o governo Bolsonaro não reservou recursos nem sequer para o pagamento dos R$ 600.

Por fim, Dias ressaltou que a meta do governo, ainda neste mandato, é tirar novamente o Brasil do Mapa da Fome.