Administrativos da educação de Goiânia decidem pela manutenção da greve

Em assembleia na manhã desta quarta-feira (4), em frente à Câmara Municipal de Goiânia, os administrativos e administrativas da rede municipal de educação definiram pela manutenção da greve, iniciada nesta segunda-feira (2), diante da falta de proposta do Paço Municipal.

A categoria reivindica o pagamento da data-base 2023, elaboração de um novo plano de carreira, e a equiparação do auxílio locomoção. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) tem buscado negociações junto à prefeitura mas, até o momento, não houve nenhuma proposta concreta.

Além da decisão de manter a greve, ficou deliberada a realização de uma nova assembleia na sexta-feira (6). O horário e data ainda serão divulgados pela entidade. A expectativa é que o Paço apresente uma proposta até a data. Na ocasião, também será avaliado o andamento da paralisação.

Nesta segunda (2) e terça-feira (3), com o início da greve, a prefeitura realocou servidores da Companhia Municipal de Urbanização de Goiânia (Comurg) para atuar na limpeza e preparação de merendas nas unidades de ensino. A presidenta do Sintego e diretora da CUT-GO, Bia de Lima, denunciou o caso.

"Não vamos permitir que pessoas estranhas e alheias às crianças, sem preparo, entrem nas escolas para fazer o trabalho dos servidores em greve", pontuou Bia. A secretária Geral do Sintego e de Comunicação da CUT-GO, Ludmylla Morais, também destacou que o sindicato já entrou com denúncia no Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO).

"Esse momento é fundamentla convencer e agregar os colegas junto ao movimento e continuarmos com as denúncias. Fizemos denúncia junto ao MP-GO, ao Conselho de Alimentação Escolar. Onde já se viu, da merendeira e merendeiro cobra unha curta, jaleco branco impecável, cabelo preso. E o trabalhador da Comurg entrou com o uniforme que faz a limpeza na rua", disse Ludmylla.