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Advogada da Petrobrás tenta atropelar sindicalista da Refinaria de Paulínia, Replan

Diretor do Sindipetro Unificado-SP estava em frente à refinaria durante ato pacífico dos petroleiros. Boletim de Ocorrência foi registrado na Delegacia de Paulínia onde a tentativa de atropelamento ocorreu

Publicado: 28 Novembro, 2019 - 17h37 | Última modificação: 28 Novembro, 2019 - 17h44

Escrito por: Norian Segatto, do Sindipetro Unificado-SP

Sindipetro Unificado-SP
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Uma advogada da Petrobrás tentou atropelar o diretor do Sindipetro Unificado-SP e petroleiro da Refinaria de Paulínia (Replan), Arthur Bob Ragusa, na última terça-feira (26), durante ato pacífico do Sindicato, que estava sendo realizado na entrada da refinaria. Toda a ação foi testemunhada pelos presentes ao ato.

Ragusa discursava aos trabalhadores em frente ao portão de acesso de veículos, na Portaria Sul da Replan, quando foi surpreendido pela motorista de um veículo ‘Troller’, que forçava a entrada na empresa de forma truculenta. Ao invés de parar, a advogada jogou o veículo em cima do diretor. A ação violenta foi testemunhada por dezenas de trabalhadores, diretores do Sindicato, pela vigilância da refinaria e por policiais militares, que acompanhavam de perto a mobilização dos petroleiros.

Durante o movimento da categoria, realizado de segunda (25) a quarta-feira (27), os dirigentes do Sindicato se posicionaram na frente do portão de entrada de veículos, pois a estratégia era parar os ônibus fretados para conversar com os trabalhadores. O acesso de carros estava liberado em outra portaria, a Norte.  O Sindipetro esclarece ainda que toda a sistemática da mobilização na frente da refinaria foi combinada entre sindicato, Petrobrás e Polícia Militar, que estava no local para garantir a segurança.

O dirigente registrou nessa desta quarta-feira (27), na Delegacia de Paulínia, um boletim de ocorrência por tentativa de lesão corporal contra a mulher, de 54 anos.

O Sindicato espera uma retratação da advogada, diante da falta de discernimento por ela demonstrada, já que não havia motivo para uma ação truculenta.