Escrito por: CUT-RS
Objetivo do ato é cobrar ações urgentes e eficazes dos governos estadual e federal para minimizar os efeitos da estiagem no estado do RS
Cerca de 1.300 trabalhadores e trabalhadoras, que sofrem as consequências da seca que atinge o Rio Grande do Sul há cerca de três anos, madrugaram nesta quarta-feira (16) em frente a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, em Porto Alegre, para cobrar ações urgentes e eficazes dos governos estadual e federal para minimizar os efeitos da estiagem no estado.
Os agricultores reivindicam do governo estadual, comandado por Eduardo Leite (PSDB) e do federal, comandado por Jair Bolsonaro (PL) a liberação de crédito, auxílio emergencial, liberação de R$ 23 milhões dos recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que estão na conta do governo do estado e anistia das dívidas e a liberação de milho com valor subsidiado da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB). Eles também buscam a criação de um Comitê Estadual de Combate à Estiagem, com participação de secretarias e órgãos do governo, entre outras.
O RS é o estado mais atingido pela seca, considerada a pior estiagem dos últimos 30 anos. Dos 497 municípios, 409 já decretaram situação de emergência por conta da estiagem que assola as lavouras e esvazia reservatórios no Estado.
Segundo dados da Emater/Ascar-RS, mais de 257 mil propriedades de 9.600 localidades sofrem os efeitos da estiagem, situação essa que deixa 17,3 mil famílias com dificuldades de acesso à água.
O ato tem representantes da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Rio Grande do Sul (Fetraf-RS), do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), do Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB), da União das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (UNICAFES) e do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Rio Grande do Sul (Consea-RS), e apoio da CUT-RS.
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