Escrito por: CUT Brasil, com informações de Barack Fernandes, da Contag
Manifestação nas ruas de Maceió protestou contra fim da CLT e outras maldades de Temer.
A Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Alagoas (Fetag-AL) e a CUT Alagoas atuaram juntas na organização do ato contra as reformas, em Maceió, contando com outros parceiros da Frente Brasil Popular, como a CTB. Além dos ataques aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, as entidades denunciaram também a extinção de vários programas e políticas públicas dirigidos à população do meio rural,
A manifestação contou com cerca de 5 mil pessoas, entre servidores públicos e trabalhadores de diversas categorias, na manhã desta sexta-feira (10), contra a anti-reforma trabalhista, que entram em vigor a partir deste sábado (11), e também contra a Reforma da Previdência, que o ilegítimo Temer ainda ameaça enviar para votação no Congresso.
A concentração começou na Praça Sinimbu, no Centroda capital, de onde os manifestantes saíram às 10h50, em marcha até o calçadão do comércio. O protesto acabou por volta das 13h.
"Neste Dia Nacional de Mobilização dizemos à sociedade que, se as reformas passarem, será um grande retrocesso tanto para os povos rurais, bem como para os urbanos. Portanto, conclamamos a população brasileira para se juntar a nós, no sentido de fortalecer a mobilização em defesa dos direitos da classe trabalhadora", enfatizou o presidente da Fetag-AL, Genivaldo Oliveira da Silva.
De acordo com a presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Rilda Alves, os setores públicos paralisaram os serviços. "É um ato onde toda a classe trabalhadora tem que estar nas ruas reivindicando seus direitos, em defesa de sua classe. Com a reforma trabalhista, o que já era difícil, com as mudanças, piorou. Como exemplo as novas regras da aposentadoria", diz Rilda.