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Aluno de 13 anos mata uma professora e fere outras 5 pessoas em escola de SP

Duas crianças foram socorridas, uma com um corte no braço e outra em estado de choque, mas sem ferimentos. Três professoras foram levadas para hospitais da região

Publicado: 27 Março, 2023 - 10h40 | Última modificação: 27 Março, 2023 - 12h35

Escrito por: Redação CUT

Reprodução
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Um aluno de 13 anos, do 8º ano do ensino fundamental da Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, zona oeste de São Paulo atacou colegas e professoras com uma faca na manhã desta segunda-feira (27). Uma professora morreu e outras cinco pessoas ficaram ficaram - três professoras e dois alunos. 

A professora Elizabeth Tenreiro, 71, levou vários golpes e morreu, de acordo com o governo do estado. Ela teve parada cardiorespiratória, recebeu os primeiros atendimentos médicos no local, foi levada pelo Helicóptero Águia da Polícia Militar (PM) para o Hospital Universitário, mas não resistiu.   

As feridas são as professoras Jane Gasperini, Rita de Cássia Reis e Ana Célia Rosa, que foram socorridas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levadas para os Hospitais das Clínicas, Bandeirantes e Universitário e estão em estado estável.

Uma das crianças sofreu um corte no braço e a outra foi socorrida em estado de choque, mas sem ferimentos".

Usando uma máscara de caveira, o adolescente entrou em uma sala correndo e começou a atacar violentamente uma professora pelas costas. Após vários golpes, ela cai no chão. A escola tem um circuito de segurança que gravou as imagens.

Quando os alunos tentam sair da sala, o agressor passa a tentar golpear os colegas e atinge alguns deles. Duas mulheres entram na sala, e uma delas consegue imobilizar o adolescente, enquanto a outra retira a faca das mãos dele.

O agressor foi levado para o 34° DP, onde o caso será registrado, segundo a Polícia Militar (PM).

A polícia encontrou no celular do agressor  informações de ataques em outras escolas no país, o que indica que o crime foi planejado. Segundo o Uol, fontes ligadas às investigações disseram que o aluno tinha prometido atacar professores e alunos da sua sala porque era alvo de bullying.

'Violência expõe abandono das escolas', diz Apeoesp

A Apeoesp, Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo, lamentou o ataque e afirmou que há anos cobra medidas do governo do estado para a redução da violência no ambiente escolar.

"Mais um caso lamentável e chocante de violência em escola estadual expõe o descaso e o abandono do Estado em relação às unidades da rede estadual de ensino de São Paulo", diz trecho da nota, assinada pela professora Bebel, presidente da Apeoesp.

"Faltam funcionários nas escolas, o policiamento no entorno das unidades escolares é deficiente e, sobretudo, não existem políticas de prevenção que envolvam a comunidade escolar para a conscientização sobre o problema e a busca de soluções."

Tarcísio lamenta

Nas redes sociais, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) lamentou o episódio. “Não tenho palavras para expressar minha tristeza com a notícia do ataque”, disse ele, que afirmou ainda concentrar esforços para dar atendimento às vítimas e às famílias.

 

 Matéria atualizada as 12:22