Escrito por: Redação CUT
Enfermeira pediu demissão do cargo na semana passada, dizendo que não conseguia alavancar o programa de vacinação por falta de vacinas e de apoio da comunicação do governo Bolsonaro
Depois de uma quarta-feira agitada em que o ex-diretor de logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, foi preso e horas depois solto, após pagar fiança de R$ 1.100, a CPI da Covid ouve nesta quinta-feira (8), a enfermeira Francieli Fontana Fantinato, ex-chefe do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde.
O PNI é ligado ao Departamento de Imunização e doenças transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde e é responsável por definir os calendários de vacinação considerando a situação epidemiológica, com orientações específicas para crianças, adolescentes, adultos, gestantes, idosos e povos indígenas.
Francieli pediu demissão do cargo que ocupava desde outubro de 2019, na semana passada, alegando que a falta de vacinas e de apoio em ações de comunicação do governo federal impedem a vacinação contra a doença.
A enfermeira teve seu sigilo telefônico e telemático quebrado por parte da comissão de inquérito, a pedido do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), argumentando que " o ritmo de vacinação no Brasil segue lento e, nesse cenário desfavorável, é preciso identificar de que forma os gestores públicos responsáveis têm atuado".
Os senadores da Comissão Parlamentar de Inquérito devem pedir esclarecimentos sobre os critérios de aplicação de vacinas a gestantes.
Com informações da Agência Senado
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