Escrito por: Redação CUT
Durante o lançamento foi apresentada a Plataforma Emergencial para Recuperar São Paulo, documento com diretrizes para dialogar com candidatos nas eleições e com a população sobre o futuro do estado
A mobilização da CUT e entidades parceiras para conscientizar a sociedade sobre o drama vivido pelo Brasil e pelos brasileiros, que tentam sobreviver a um dos piores momentos da história do país, atolado em crises econômica, social e política, vem ganhando cada vez mais força em todas as regiões com a criação dos Comitês de Luta em Defesa da Classe Trabalhadora. Nesta quinta-feira (19), foi a vez de São Paulo dar mais um passo nessa luta por um país melhor com a criação do Comitê Estadual Sindical de Luta.
A iniciativa é do Sindicato dos Professores no Ensino Oficial do Estado de SP (Apeoesp) e teve participação, além da CUT, de outras entidades como a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM), além de sindicatos, associações, movimentos sociais e até de outras centrais sindicais como a Intersindical e a Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil (CTB). Veja outras entidades ao final da matéria
O Comitê Estadual faz parte de um projeto que visaimplementar, em todo o Brasil, espaços de diálogo com a sociedade para discutir os problemas e sugerir em melhorias em várias áreas, ao mesmo tempo em que prestam solidariedade a quem mais precisa. Vários comitês já estão distribuindo cestas básicas, inclusive para que a população mais vulnerável receba um auxílio que não vem goveno federal, como deveria.
Para o diálogo com a população e com candidatos nas eleições deste ano ao governo do estado e à Assembleia Legistativa, um documento base foi entregue às entidades, contendo uma plataforma emergencial para recuperar o estado de São Paulo que, assim como o Brasil, tem sua população penalizada por políticas neoliberais. São Paulo está nas mãos do PSDB há 30 anos e, nesse tempo todo, serviços essenciais como segurança, saúde, educação e saneamento se chegaram a alguém não foi à população mais carente.
O propósito da plataforma é construir, junto a um governo progressista, um novo futuro para o estado, que é o mais desenvolvido do país. “Chega de autoritarismo, carestia, desemprego, fome, miséria, desesperança. Chega de desmonte do Estado, destruição dos serviços públicos e de desvalorização dos servidores”, disse a deputada estadual pelo PT, professora Maria Izabel Azevedo Noronha, a Bebel, que é presidenta da
Queremos um novo futuro para a população paulista e para todo o povo brasileiro e nos juntamos à corrente de esperança que vai mudar o nosso país.- Maria Izabel Azevedo Noronha (Profª Bebel)
Em posse da plataforma, as entidades vão, de maneira democrática, apresentar suas contribuições para que o documento seja abrangente, objetivo e represente os anseios imediatos de todos os setores.
No lançamento do Comitê Estadual Sindical de Luta, também ficou definido que outros comitês serão constituídos em todas as regiões do estado. As subsedes da APEOESP atuarão para que as entidades e movimentos realizem um trabalho junto às diversas categorias de profissionais, às comunidades e à população em geral para que os comitês possam proporcionar as transformações necessárias não só no estado de São Paulo, mas no Brasil.
Em diversas regiões, o trabalho já começou e comitês já estão sendo criados em escolas, bairros, comunidades e locais de trabalho.
Participaram do lançamento do Comitê Estadual
- Sindicato dos Escrivães de Polícia,
- Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo,
- Sindicato dos Advogados,
- Sindicato dos Supervisores de Ensino,
- Sindicato dos Funcionários de Escolas,
- Sindicato dos Servidores Aposentados da ALESP,
- União Estadual dos Estudantes,
- União Paulista dos Estudantes Secundaristas,
- União Municipal do Estudantes,
- Marcha Mundial de Mulheres,
- Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terram(MST),
- Federação Estadual da Diversidade Racial.