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Após notícia-crime por uso de recursos públicos, general da Geap contrata advogado

Antes ele usava advogados da Geap para defendê-lo. Depois que o SINSSP impetrou notícia-crime por suposta utilização de recursos públicos para pagamento de despesas pessoais, comportamento do general mudou

Publicado: 25 Agosto, 2022 - 10h08 | Última modificação: 25 Agosto, 2022 - 11h45

Escrito por: Redação CUT | Editado por: Marize Muniz

Divulgação/Geap
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Para se defender da representação criminal por possível utilização de recursos públicos, o diretor-presidente da Fundação de Assistência ao Servidor Público (GEAP Autogestão em Saúde), general da reserva do Exército Ricardo Marques de Figueiredo, entrou com uma ação na Justiça contra o  Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social no Estado de São Paulo (SINSSP) e o advogado do sindicato. O general pede indenização por danos morais no valor de R$ 20 mil.

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A direção do SINSSP avalia como positiva a representação criminal que teria, no mínimo, servido para ensinar o general a não usar recursos e dinheiro público para a defesa dos seus interesses pessoais. Para a ação pedindo indenização, o general contratou advogado particular para a defesa de seus interesses, ao contrário de situações anteriores em que usou a assessoria jurídica da GEAP para defendê-lo.

Os sindicalistas chamam a atenção, em nota publicada no site da entidade intitulada "Notícia-crime contra general da Geap surte efeito" para outro ponto que indica o caráter educativo da ação impetrada na Justiça. O general entrou com ação de reparação no âmbito dos Juizados Especiais Cíveis, antes chamado de pequenas causas, que dispensa o pagamento das custas processuais iniciais e não há condenação em honorários de sucumbência em primeiro grau.

“Muito provavelmente, receoso, caso perca sua infundada ação, não arcará com estas despesas, já que não contará com o patrocínio da GEAP, como supostamente aconteceu anteriormente”, diz trecho da nota.

O SINSSP está acompanhando os desdobramentos da notícia-crime por suposta utilização de recursos da GEAP para pagamento de despesas pessoais do diretor, que atualmente se encontra na Corregedoria da Polícia Civil do DF.

O Conselho de Administração da GEAP, que realiza reuniões ordinárias mensais, ainda não se manifestou sobre a representação da notícia-crime contra o diretor-presidente, estranham os sindicalistas.

Para o sindicato, diferente de outros presidentes do Conselho que assumiam suas responsabilidades perante a GEAP, Marcelo Lopes da Ponte, indicado para o cargo de presidente do CONAD pelo Ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, parece querer passar despercebido e não se indispor com os militares que tomaram conta da operadora.