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Após sucessivos recordes de mortos por Covid, Rússia decreta feriado de uma semana

Menos de 35% dos russos estão totalmente imunizados contra a Covid-19 e autoridades resistem em reintroduzir medidas mais rígidas para conter a propagação da doença

Publicado: 02 Novembro, 2021 - 12h38 | Última modificação: 02 Novembro, 2021 - 13h05

Escrito por: Redação CUT

Pixabay
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As mortes em consequência de complicações causadas pela Covid-19 atingiram um novo recorde diário na Rússia nesta terça-feira (2), quatro dias depois de o governo decretar um feriado de uma semana para tentar impedir novas infecções.

Só nas últimas 24 horas, a força-tarefa do governo contra a pandemia registrou 40.402 novos casos da doença e 1.178 mortes. 

Os sucessivos recordes de casos e mortes são atribuídos a dois fatores:

1) as baixas taxas de vacinação contra a Covid-19 - menos de 35% dos russos estão totalmente vacinados contra a doença, apesar de o país ter seu próprio imunizante, a Sputnik V, lançada meses antes das vacinas de outros países; e,

2) a relutância das autoridades em reintroduzir medidas mais rígidas de isolamento, como lockdown para conter sua propagação do virus.

Desde o início da pandemia, a Rússia já registrou 8.554.192 casos e 239.693 mortes por Covid. Porém, a agência de estatísticas Rosstat, que tem uma definição mais ampla de mortes pelo vírus, afirma que os óbitos por Covid devem ser de quase 450 mil. Essa contagem vai até o fim do mês de setembro.

Para reduzir a propagação do vírus, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, decretou uma semana de feriado entre 30 de outubro e 7 de novembro. Governos regionais onde a situação da doença é mais grave poderão estender a medida por mais tempo. Em Novgorod, o recesso durará pelo menos mais sete dias.

A Agência de Saúde da Rússia por sua vez está fazendo uma campanha para que os russos aproveitem a “semana sem trabalho” para se imunizarem.

Com informações do Valor Investe.