Aprovação de Bolsonaro despenca entre evangélicos, diz pesquisa Exame/Ideia
De acordo com a pesquisa, a aprovação do governo Jair Bolsonaro entre os evangélicos teve uma queda superior a dez pontos percentuais na comparação com outubro
Publicado: 12 Novembro, 2021 - 13h09 | Última modificação: 12 Novembro, 2021 - 13h44
Escrito por: Redação CUT
Caiu 11 pontos percentuais a aprovação do governo Jair Bolsonaro entre os evangélicos (28%) entre outubro e novembro, de acordo com pesquisa Exame/Ideia, divulgada nesta sexta-feira (12).
A pesquisa mostra ainda que a administração federal é desaprovada por 52% dos brasileiros. Outros 23% aprovam a gestão, 22% acham regular e 3% não souberam ou não quiseram responder.
Questionados sobre a maneira como Bolsonaro lida com seu trabalho, 54% desaprovam sua atuação pessoal como presidente enquanto 23% aprovaram.
Lula na liderança
A pesquisa também apontou que o ex-presidente Lula lidera a disputa para a eleição de 2022, com 35% dos votos, seguido por Bolsonaro, com 25%
De acordo com o levantamento, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) apareceu na terceira posição, com 7% do eleitorado. Em quarto lugar ficou o ex-juiz Sérgio Moro (Podemos), com 5%.
Os dados mostraram que os governadores de São Paulo, João Doria, e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, ambos do PSDB, alcançam 2% cada - eles disputarão as prévias das eleições.
O ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM), o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e Cabo Daciolo (PMB) têm 1% cada.
A senadora Simone Tebet (MDB-MS) e o cientista político Luiz Felipe d'Avila não pontuaram.
Brancos e nulos somaram 8%, e não souberam ou não responderam, 12%.
Segundo turno
Na simulação de segundo turno, o ex-presidente Lula vence Bolsonaro por 48% a 31%.
Contra Doria, o petista ganha por 50% a 22%.
O ex-presidente também supera Eduardo Leite (48% a 22%).
Foram entrevistadas 1.200 pessoas por telefone entre os dias 9 a 11 de novembro. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Com informações do Brasil247