Escrito por: Redação RBA
Ao todo, 100 escritores do Brasil e do mundo manifestam sua solidariedade e agradecimento ao ex-presidente Lula, em obra que será lançada nesta terça (25), na Vigília Lula Livre, em Curitiba
A indignação do povo com relação ao golpe de 2016, que destituiu do governo a ex-presidenta Dilma Rousseff, e com a prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva são agora, mais do que testemunhos, são, agora, documentos da história. É o que propõe o livro As cartas que Lula não recebeu, que será lançado nesta terça-feira (25), a partir das 9h30, na Vigília Lula Livre, em frente à sede da Polícia Federal em Curitiba.
Há mais de um ano acompanhado o ex-presidente desde que foi preso, em 7 de abril de 2018, a vigília fará o lançamento da obra logo após o “bom dia, presidente Lula”. Autores brasileiros se reúnem para confraternização e para sessão de autógrafos. Organizado pela jornalista Cleusa Slaviero, o livro compila cartas de 100 escritores, de diversas partes do mundo, sobre a série Crônicas da Resistência, e traz ainda o prefácio assinado pelo ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação Fernando Haddad.
Diretamente da capital paranaense, um dos autores, Marcelo Marcelino concedeu entrevista à jornalista Marilu Cabanãs, da Rádio Brasil Atual. Integrante do Núcleo de Estudos Paranaenses (NEP), do Núcleo de Estudos em Educação Filosófica da Universidade Federal do Paraná (Nesef-UFPR), e coordenador da Auditoria Cidadã da Dívida Pública no estado, Marcelino explica que o livro chama atenção para esse processo de “golpe no Brasil que está muito claro desde os vazamentos do The Intercept Brasil”.
“Lula é um sujeito fundamental dessa história do país, da promoção da igualdade e da justiça social. O Brasil continua desigual demais porque, infelizmente, existem grupos no poder que não querem a cidadania que Lula promoveu de certo modo”, analisa o escritor.
De acordo com Marcelino, os relatos presentes no livro comprovam o clamor da população pelas políticas sociais promovidas pelos governos petistas que, por meio das cartas, manifestam sua indignação com a deposição de Dilma e a prisão do ex-presidente. “É o retorno do interesses que Lula sempre manifestou por sua gente”.