Até quando? Questionam sindicalistas sobre morte de negro espancado no Carrefour
No sétimo caso de racismo na empresa, João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi agredido por um policial militar e por um segurança terceirizado do supermercado em Porto Alegre (RS)
Publicado: 20 Novembro, 2020 - 14h43 | Última modificação: 20 Novembro, 2020 - 15h09
Escrito por: Érica Aragão
Mais um 20 de novembro , Dia da Consciência Negra, e nada a comemorar. É com esta frase que a Secretária Nacional de Combate ao Racismo da CUT Nacional , Anatalina Lourenço, começa sua fala em um vídeo publicado em suas redes pessoais e da CUT, sobre a morte do João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, homem negro, agredido por um policial militar e por um segurança terceirizado no Carrefour, em Porto Alegre (RS). “Até quando? Até quando a minha dor é menor que a sua?” , questiona emocionada.
A secretária-Adjunta de Combate ao Racismo da CUT, Rosana Sousa Fernandes, também faz a mesma pergunta no vídeo que também publicou. “Até quando nós vamos permitir que os negros e negras sejam vítimas do racismo institucional e estrutural?”, pergunta a dirigente, também muito emocionada.
As duas produziram os vídeos, horas antes do início da live da CUT sobre o Dia da Consciência Negra, que será transmitida ,a partir das 16 horas. [saiba abaixo como assistir aqui]
“Não é a primeira vez que a rede de supermercados do Carrefour compactua com este tipo de preconceito”, alertam as dirigentes, que também pedem justiça e basta de racismo.
“Segundo uma matéria do Brasil de Fato, é a sétima vez que isto ocorre no Carrefour. E a gente sabe que não é só o mercado que tem coleções de atos racistas e preconceituosos.”, declararam.
Veja os vídeos na íntegra:
*Edição: Rosely Rocha