Escrito por: CUT-RS
Pela verdade e contra as mentiras de Eduardo Leite (PSDB), centenas de educadores e educadoras de todo o Rio Grande do Sul realizaram ato público estadual, na manhã desta terça-feira (15), em Porto Alegre
Pela verdade e contra as mentiras de Eduardo Leite (PSDB), centenas de educadores e educadoras de todo o Rio Grande do Sul realizaram ato público estadual, na manhã desta terça-feira (15), em Porto Alegre.
Munidos de bandeiras, cartazes e muita força de vontade, professores e funcionários de escola – da ativa e aposentados – tomaram as ruas do centro da capital gaúcha em direção ao Palácio Piratini e deixaram o recado para a sociedade: Leite mente.
O governador gasta uma fortuna em mídia, dizendo que concedeu reajuste para toda a categoria. Mas, na realidade, apenas 14% dos trabalhadores da educação receberam acima de 30% e cerca de 86% não receberam a reposição salarial de 32%.
Pior: ao absorver a parcela de irredutibilidade no subsídio, Leite obrigou os educadores a pagar o reajuste com o dinheiro do próprio bolso e ainda ignorou cerca de 25 mil funcionários de escola e quase 10 mil aposentados sem paridade.
Para a presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer, as mentiras do governador já ultrapassaram todos os limites.
“Em campanha, Leite disse que se fosse eleito os educadores seriam valorizados. E agora, no horário nobre da televisão, diz que deu 32% para todos os professores, é mentira! E ainda por cima, deixou de fora os funcionários de escola e os aposentados sem paridade. Basta!”, destacou.
A presidente do CPERS ainda ressalta: “Leite teve a cara de pau de visitar uma escola para fazer propaganda do aumento do valor da merenda, tirou foto com uma funcionária, mas manteve um silêncio sepulcral em relação à valorização de quem garante a alimentação das nossas crianças”.
O governador também anunciou aos quatro ventos um superávit recorde no Estado, que chegou a mais de R$ 2,5 bilhões em 2021. A realidade é que fez caixa arrochando o salário e retirando direitos dos educadores e demais servidores públicos. Se tem dinheiro, por que não valoriza aqueles que sustentam, junto dos estudantes, a educação pública?
Confira aqui a íntegra da matéria.
Assista à transmissão da mobilização do CPERS