Escrito por: Isaías Dalle e Marize Muniz

Atos em Curitiba e Brasília contra Beto Richa

Manifestação faz parte da agenda de hoje, que vai também pressionar Congresso contra aprovação das MPs 664 e 665

EBC
Educadores marcham em Curitiba

Em Brasília, professores e professoras aderem ao dia nacional de solidariedade aos companheiros e companheiras do Paraná.

Por volta do meio-dia, manifestantes estavam diante da Câmara Legislativa do Distrito Federal, fazendo um ato de repúdio ao governador do PR, Beto Richa, que nada fez para impedir o massacre dos servidores da Educação e de outras áreas no dia 29.

Vagner em Brasília. Foto de Emival Amâncio“A postura neoliberal, agressiva e de direita de Richa é semelhante à agenda no Congresso Nacional, conservadora e retrógrada. Eles querem o retrocesso às conquistas das mulheres, dos jovens e dos direitos dos trabalhadores. Essa agenda permitiu ao governador Beto Rocha cometer o massacre contra os professores”, disse o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas.

Que completou: “Quero deixar claro que a CUT vai lutar contra o retrocesso, contra os ataques aos direitos da classe trabalhadora. Quero deixar claro que a CUT é radicalmente contra as MPs 664 e 665. E aqui, faço um alerta aos deputados: quem votar a favor vai ser denunciado como o foram aqueles que votaram a favor do PL 4330, da terceirização”.

Em Curitiba

De 15 a 20 mil professores e professoras da rede pública de ensino do Paraná estão concentrados, desde as 10h da manhã desta terça, no Centro Cívico, em Curitiba.

Eles participam de um ato em protesto contra as agressões que sofreram da polícia do estado no último dia 29, e reivindicam abertura de negociações para tratar do projeto de mudança no financiamento e gestão da previdência dos servidores públicos.

Desde as 11h, está acontecendo audiência com a secretária de Administração do governo, Dinorah Nogara.

Professores tingem de vermelho lago no Centro Cívico, referência a sangue. Foto EBCO procurador do Tribunal de Contas do Paraná, Gabriel Guy Leger, afirmou que a mudança nos fundos previdenciários é inconstitucional, segundo informações divulgadas hoje pelo UOL.

A Apeoesp, sindicato dos professores público de São Paulo, faz ato em defesa dos colegas paranaenses no próximo dia 13.