Ato na Paulista e caminhada até a Câmara reforça a mobilização de servidores

Os servidores públicos municipais de São Paulo, que estão fortalecendo cada vez mais as manifestações contra a reforma da Previdência proposta pelo prefeito João Doria (PSDB), realizaram nesta sexta-feira (23) um ato na Avenida Paulista, em frente ao MASP e, depois, seguiram em caminhada até a sede da Câmara Municipal de São Paulo, onde é forte a pressão dos trabalhadores e trabalhadoras para impedir a aprovação do Projeto de Lei (PL 621/16).

#Retira621Já e #NãoTemArrego são as palavras de ordem usadas pelos servidores nas ruas e nas redes.

A categoria, que está em greve desde o dia 8 de março, marcou novo ato, seguido de assembleia, para a próxima terça-feira (27), às 13 horas, em frente à Câmara Municipal.

As unidades municipais em greve aumentam todos os dias, mas o prefeito ainda não se posicionou. Segundo os sindicalistas, nos últimos dias um movimento foi percebido. Um exemplo disso é o constrangimento geral entre os vereadores que são e os que eram favoráveis ao projeto.

Aumentar os descontos de trabalhadores, em especial depois de não conceder reajuste nenhum é um absurdo, dizem os dirigentes do Sindsep.

Para o Sindsep, o projeto será rejeitado. É questão de tempo, dizem os sindicalistas que lembram: são 15 dias de intensas mobilizações, passeatas, muitos equipamentos da Prefeitura parados, outros atendendo apenas o que é estabelecido por lei é a greve está crescendo. Não fosse comprometimento em atacar os servidores esse projeto já teria caído. O Sindsep afirma que continuará a organização dos trabalhadores na GREVE até a retirada do PL 621/16.