Escrito por: APP Sindicato

Atos lembram seis anos do Massacre do Centro Cívico no Paraná nesta quinta (29)

Em Curitiba haverá um ato na Secretaria de Educação do Estado seguido de carreata até o Centro Cívico, onde os servidores vão pedir ao governador Ratinho Jr que cesse os ataques à Educação e ao serviço público

Joka Madruga

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato) prepara uma mobilização intensa para esta quinta-feira (29), dia de lembrar o Massacre do Centro Cívico, ocorrido há seis anos, quando profissionais da Educação foram brutalmente atacados pelo governo Beto Richa, deixando feridos 400 manifestantes que protestavam contra mudanças na Paranáprevidência.

Todas as atividades na rede pública estadual serão interrompidas. Em Curitiba, haverá um ato diante da Secretaria da Educação, a partir das 8h, seguido de carreata até o Centro Cívico, onde os profissionais da Educação vão se reunir a outros servidores públicos estaduais para pedir ao governador Ratinho Jr que cesse os ataques à educação e ao serviço público.

"Vamos fazer a memória da violência ocorrida há seis anos, no governo Beto Richa. Nesse dia também se completa um ano que os deputados estaduais votaram para destruir a carreira de trabalhadores e trabalhadoras de escola. Lutamos também contra o desemprego desses 9,7 mil funcionários, pois o governador Ratinho Jr não nos dá sossego nem durante a pandemia", adianta o presidente da APP-Sindicato, Hermes Leão.

"O Governador Mudou e a Violência só Aumentou" é um dos lemas da APP-Sindicato nesse 29 de abril. Além de defender a vacinação em massa, a segurança nas escolas e o pagamento do auxílio emergencial, a APP-Sindicato vai denunciar a intolerância e a falta de respeito do governador com os servidores. Ratinho Jr segue os passos de seu antecessor, aprofundando ataques e colocando a população contra os educadores.

Professores e professoras estão sobrecarregados com a nova metodologia de aulas online, os funcionários estão sendo substituídos por terceirizados – com cada vez menos direitos e formação específica – e os salários estão congelados. O clima de tensão nas escolas é crescente e tem adoecido a categoria.

Haverá atos em todos os Núcleos Regionais da APP-Sindicato. Em todos serão cumpridos os protocolos de segurança sanitária para evitar a disseminação do coronavírus.