Escrito por: Érica Aragão
Protestos “Pandemônio à Pandemia” exigem o fim do governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL,) pelo genocídio causado ao negar a pandemia da Covid-19, pelo descaso sanitário e a incompetência do presidente
Para não aglomerar e dar continuidade na luta pelo “Stop Bolsonaro”, atos virtuais, carreatas, bicicletadas, faixaços, panelaços, projetaços e buzinaços , estão previstos para ocorrer no próximo domingo (31) em 54 cidades de 15 países no mundo.
É a quarta edição do protesto que é organizado desde junho de 2020 por diversas iniciativas, movimentos sociais e sindicais, coletivos, partidos e por militâncias independências. O que os une é a indignação com a necropolítica e o genocídio causados pelo descaso sanitário e incompetência do governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL), que desde o início de seu mandato, além de não se importar com crimes ambientais, desigualdades sociais, racismo estrutural e negar a pandemia, pratica a misoginia, a homofobia, o racismo, o discurso de ódio, espalha informações falsas, que engana a população, age com total desrespeito moral e atua de forma leviana e cruel para com o povo, deixando que morra sem hospitais, sem vacina e de fome.
“Com o nome ‘Do Pandemônio à Pandemia’, os atos deste domingo (31), em todo o planeta são para mostrar que o pandemônio de Bolsonaro já existia antes da pandemia do novo coronavírus, e que a crise sanitária só veio expor ainda mais o poder destrutivo de Bolsonaro e seu governo”, afirmou Marcia Nunes, moradora na Holanda, membro do coletivo Amsterdam pela Democracia, da Frente Internacional Brasileira contra o golpe e pela Democracia (FIBRA) e do movimento Stop Bolsonaro mundial.
A organização pluripartidária do Stop Bolsonaro Mundial reúne pessoas de todos os credos e origens, feministas, antirracistas, antifascistas, ativistas pelos direitos humanos, líderes de movimentos sociais no Brasil e no exterior, que lutam pelas causas sociais, raciais, de gênero, ambientais e políticas, promovendo atos nas redes e nas ruas, considerando todos os cuidados sanitários e medidas de segurança e prevenção.
“É preciso entender que não é normal um governo simplesmente ignorar os problemas pertinentes ao país e à população, que governa apenas em prol de seus próprios interesses e de sua família de gangsteres”, diz parte do texto da chamada para os atos do dia 31 em todo o mundo.
No domingo, também de forma virtual, o Stop Bolsonaro vai promover uma atividade de painéis sobe racismo, desconstrução do patriarcado, o ataque ao meio ambiente, sobre as crises socioeconômica e sociocultural. O encerramento da atividade será feito por Manuela Dávila, Aida Anacleto, Shirlei Krenak , Márcia Tiburi e representantes da organização do Stop Bolsonaro Mundial. [veja a programação e como assistir aqui]
O Secretário de Relações Internacionais da CUT, Antônio Lisboa, disse que a realização de mais uma edição do #StopBolsonaroMundial demonstra que no mundo inteiro as pessoas estão preocupadas com os crimes cometidos por este presidente fascista contra o povo brasileiro. “E por isso a mobilização pela retirada dele da presidente cresce a cada dia”.
Veja onde terão os atos Stop Bolsonaro
*Edição: Rosely Rocha