BA: 3 mil em Ato em defesa da Petrobrás
CUT, movimentos sociais e sindicatos pediram ainda a Reforma Política e mais direitos para
Publicado: 13 Março, 2015 - 19h33
Escrito por: CUT-BA
Aproximadamente três mil pessoas participaram na manhã desta sexta-feira (13) do Ato em defesa da Petrobras, da Constituinte e por mais direitos, em Salvador. A movimentação teve início às 7h em frente à sede da estatal, no bairro do Itaigara e ressaltou a importância de se defender a empresa, um símbolo nacional, investigar e punir corruptos e corruptores, mas sem confundir a Petrobrás com a corrupção.
O ato, organizado pela CUT – Central Única dos Trabalhadores- da Bahia contou com a participação de políticos como o, deputado do PT, Jorge Solla, que considerou o ato “essencial nessa luta em defesa das políticas públicas conquistadas nos governos Lula-Dilma e contra a corrupção” Daniel Almeida (PCdoB), e Alice Portugal, também do PCdoB, que defendeu um país livre e preocupado com as bandeiras do povo, a Reforma Política , igualdade de gênero e a soberania, além do o ex-presidente da estatal José Sergio Gabrielli. “A Petrobras é uma empresa séria, que tem um sistema de controle.
Portanto, não poderia capturar nos seus mecanismos de controle o comportamento criminal de alguns que fizeram conluio e os comportamentos inadequados fora da companhia. Isso é uma ação de polícia. Tem que ser punida pela Justiça brasileira. Não se pode com isso, entretanto, condenar a Petrobras", disse o ex-dirigente da estatal, ressaltando que o ato desta sexta-feira é em defesa dos direitos dos trabalhadores e não tem relação com o governo.
Presente no Ato, o presidente da CUT Bahia, Cedro Silva, destacou a importância da Petrobras para o país e os motivos considerados para a realização do ato. “Somos a favor das investigações de corrupção, mas não podemos e não vamos permitir a privatização e o sucateamento da maior empresa do país. É isso que queremos e precisamos informar à sociedade”, afirmou. Cedro ainda lembrou que a estatal é responsável direta pela renda de milhares de pais e mães de família, e que responde por grande parte dos investimentos do país em educação. “Não podemos perder postos de trabalho e deixar a educação do país ainda mais prejudicada. Os royalties pagos pela Petrobras respondem por boa parte dos investimentos em educação no Brasil. A CUT e os trabalhadores não vão entregar essa fonte de investimento ao capital estrangeiro”.
Além de defender a Petrobras, o Ato protestou contra a retirada de direitos e cobrou a Reforma Política. “Este é um Ato daqueles e daquelas que conquistaram mais saúde, mais educação, mais qualidade de vida. De uma onda vermelha que elegeu a presidenta Dilma. A bandeira da UNE está hasteada ao lado do povo brasileiro”, afirmou Mariana da UNE. Já o presidente da CTB Bahia, Aurino Pedreira, parabenizou as centrais sindicais e os movimentos sociais pelo ato que considerou de “grande importância” e refutou a possibilidade de um novo golpe de estado. “Desde a época de Getúlio que tentam saquear e dar o golpe na democracia conquistada neste país. Não vamos os deixar golpearem. O povo nas ruas para defender o maior patrimônio público que nós temos que é a Petrobras”, defendeu.
A mobilização reuniu também o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção e da Madeira no estado da Bahia (Sintracom), o Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro), a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário (Contricom), o Sindicato dos Comerciários de Salvador, o Sindicato dos Trabalhadores de Postos de Combustíveis (Sinposba),o Sindicato dos Rodoviários,o Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos da Bahia (STIM), o Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos da UFBA (ASSUFBA), além do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), o Levante Popular da Juventude, o Sindicato dos Trabalhadores em Rádio, TV e Publicidade do Estado da Bahia (Sinterp), o Sindicato dos Metalúrgicos da Bahia, e o Sindicato dos Vigilantes de Camaçari.