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Banco da Amazônia apresenta plano de prevenção dos bancários associados à Casf

Representantes da Casf apresentam ao Sindicato dos Bancários plano de ação que garante aos bancários associados o atendimento de urgência e emergência pediátrica, além de um plano de prevenção à saúde

Publicado: 14 Maio, 2019 - 17h23

Escrito por: Bancários-PA

Bancários-PA
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Garantir atendimento de urgência e emergência pediátrica, lançar no mês de junho um plano piloto no Pará e Amazonas para cobertura de atendimento em enfermaria e construir um plano de prevenção à saúde dos associados são alguns projetos que estão no horizonte de atuação da Caixa de Assistência à Saúde dos Funcionários do Banco da Amazônia (CASF).
 
Esse plano de ações foi apresentado ao Sindicato dos Bancários do Pará em reunião realizada na tarde dessa quinta-feira (9), na sede do plano de saúde, em Belém. A entidade sindical foi representada pelo presidente Gilmar Santos e pelos dirigentes Sérgio Trindade e Ronaldo Fernandes, ambos empregados do Banco da Amazônia.
 
A presidenta da CASF Sofia Cardoso e os diretores José Flávio Oliveira e Francisco Neves garantiram que esse planejamento tem, hoje, condições reais para ser executado, tendo em vista que o trabalho para saneamento das contas da instituição tem sido exitoso com a migração de adesão dos antigos planos de atendimento para o plano Unicasf, o qual já conta com 54% de adesões do total de associados da CASF.
 
A Caixa de Assistência do Banco da Amazônia atende hoje 8.500 vidas, mas poderia atender muito mais. A direção da entidade reclama da decisão do Banco da Amazônia de permitir que seus empregados escolham outros planos que não sejam o de cobertura nacional com apartamento oferecido pela CASF, o que provocou a saída de, aproximadamente, 3 mil associados da caixa, a grande maioria jovens.
 
“Temos tido muito trabalho para reerguer e fortalecer a CASF, nossa meta é fazer dessa instituição uma verdadeira operadora de saúde. Seguimos um planejamento estratégico nesse sentido e lutaremos para que esse sonho se transforme em realidade. Hoje a CASF pode dizer que está com as contas equilibradas entre despesas e receitas, o que garante maior tranquilidade para o trabalho da nossa gestão”, afirma a presidenta Sofia Cardoso.
 
O presidente do Sindicato, Gilmar Santos agradeceu a oportunidade de dialogar com a direção da CASF e afirmou que a entidade sindical é parceira na luta pelo fortalecimento da CASF.
 
“A saúde da classe trabalhadora e da categoria bancária é uma das nossas bandeiras prioritárias e, nesse sentido, é fundamental que um banco público, como é o Banco da Amazônia, possa ter uma plano autogestionado forte e com capacidade de atender as demandas de saúde de seus empregados e respectivos dependentes, por isso a defesa da CASF é tão importante para nós”, destaca.
 
O diretor Sérgio Trindade, que também é associado da CASF, ressaltou que a reunião com a diretoria da Caixa de Assistência trouxe bastante informação, visto que a postura da direção foi da transparência, de mostrar realmente a situação, os dados, as medidas que foram tomadas e as perspectivas futuras, inclusive a possibilidade de melhorar a receita pela corretora de seguros, a implantação de um plano que seja mais acessível e atrativo para os empregados do banco que ainda não são associados da CASF.
 
O dirigente sindical avalia que o quadro apresentado pela CASF se soma à realidade dos demais planos autogestionados e também dos planos abertos de mercado, que vivem situação muito difícil devido a conjuntura, ao grande custo que se tem na manutenção de serviços, procedimentos, pois o custo saúde no Brasil é muito elevado.
 
De acordo com Sérgio Trindade, para haver uma sustentabilidade da CASF como operadora de saúde de um segmento fechado, no caso os funcionários do Banco da Amazônia, ela precisa contar com os atores que envolvem esse sistema, no caso, os empregados do banco, principalmente aqueles que ainda não aderiram à CASF.
 
“Infelizmente o Banco tomou a decisão de liberar os empregados a participarem de planos locais e mais baratos, mas isso na prática se configura como uma pseudo ajuda, tendo em vista que se o bancário adoecer fora do seu local de cobertura de plano ele fica desprotegido, enquanto que a CASF oferece cobertura nacional", diz.
 
"Esperamos que a direção da CASF construa conosco uma rotina de reuniões periódicas para publicizar mais suas ações e que ela tenha maior equilíbrio financeiro, mais qualidade nos serviços e maior expansão de atendimento às demandas de seus associados. Voltaremos a dialogar com o Banco da Amazônia sobre questões estratégicas de atendimento à saúde de seus empregados”, conclui Sérgio.