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Bazar Lula Livre é sucesso de público e deve ter nova edição

"Brechó da democracia" foi organizado para levantar recursos para o acampamento em Curitiba em defesa do ex-presidente Lula, um preso político. Segundo MST, foram arrecadados R$ 20 mil

Publicado: 22 Abril, 2018 - 08h54 | Última modificação: 22 Abril, 2018 - 11h34

Escrito por: Redação RBA

Lucas Duarte de Souza/RBA
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Mais de 20 mil peças arrecadadas e muita procura por pessoas que gostam de brechó e gostam do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O Bazar Lula Livre, organizado por um grupo de apoiadores e instalado na loja Armazém do Campo, em São Paulo, foi sucesso de público e forte demonstração de solidariedade.

Desde a abertura, às 10h deste sábado (21), foi grande a movimentação em torno das roupas, calçados, livros, utensílios de decoração e outros itens doados ao longo da semana. Parte do material doado, mais de 10 caixas de agasalhos, cobertores e outras peças consideradas mais urgentes para quem está no Acampamento Lula Livre, em Curitiba, já foi despachado nesta sexta-feira.

"Foi um volume muito grande, coisa de 20 mil peças doadas, e aquilo que o pessoal que está aguentando firme, lá próximo do presidente Lula, está mais precisando, a gente já mandou num caminhão cheio ontem", diz a figurinista Tica Bertani, uma das organizadoras da iniciativa.

Toda a arrecadação com as vendas de hoje e de uma possível nova edição – "tem muita coisa e a gente vai precisar organizar uma outra, precisamos pensar em um novo formato" – será destinada à manutenção do acampamento. Segundo o MST, responsável pelo espaço, foram arrecadados cerca de R$ 20 mil.

"Quem quiser ajudar e não conseguiu ir ao bazar pode fazer doações diretamente na campanha pelo internet", diz a ativista. O endereço é vigilialulalivre.pt.org.br.

 

Armazém do Campo, loja mantida pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), já vale a visita. A loja que fica na Alameda Eduardo Prado, 499, Campos Elíseos, região central de São Paulo, foi inaugurada em julho de 2016 para escoar produtos orgânicos e agroecológicos produzidos pelos assentamentos, como arroz, feijão, geleias, cachaças, cervejas, frutas, legumes e verduras. Todos livres de venenos.

Lucas Duarte de Souza/RBALucas Duarte de Souza/RBA

O bazar é um espécie de brechó da democracia. A organização informa que tem muita coisa de qualidade e deve encerrar as atividade às 18h, emendando com uma celebração movida a música ao vivo, com o grupo Partido do Samba, que vai tocar até as 22h.