BNDES destina mais R$ 400 mi para TIM
BNDES destina mais R$ 400 mi para TIM
Publicado: 07 Agosto, 2009 - 09h50
Escrito por: Hora do Povo
A TIM Participações informou na segunda-feira (3) a contratação de R$ 400 milhões junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os recursos sairão através de linhas de financiamento do Programa Especial de Crédito e serão destinados à TIM Celular e à TIM Nordeste, R$ 200 milhões para cada uma, para serem utilizados em capital de giro.
A operadora encerrou o segundo trimestre deste ano com um prejuízo líquido de R$ 15,2 milhões. No trimestre anterior, o resultado havia sido pior, quando amargou um prejuízo de R$ 144 milhões.
Os números da TIM apontam ainda uma receita líquida de R$ 3,04 bilhões, com crescimento de 3,7% comparado com os R$ 3,86 bilhões registrados há um ano ou 9,7% se comparado ao primeiro trimestre de 2009.
A companhia voltou a apresentar crescimento com adições líquidas de 1,7 milhão de linhas no segundo trimestre, representando 29,1% das habilitações líquidas de celulares do país.
Resta saber como a TIM consegue ter prejuízo no Brasil, uma vez que tem cobertura celular nacional, oferece serviços de dados, realiza operações 3G, possui autorização para prestar serviços serviço e Longa Distância Nacional e Internacional, além de atuar em telefonia fixa local em todo o país.
A Tim é controlada pela Telefónica de Espanha, após esta ter adquirido a participação da Telecom Itália no controle acionário.
O curioso é que a TIM vem sofrendo prejuízos mesmo sendo adubada com recursos do BNDES. Em outubro do ano passado, o banco aprovou uma linha de crédito de R$ 1,5 bilhão, para financiar parte de seus investimentos de 2009 a 2013.
Em julho de 2005, o BNDES destinou à TIM um financiamento de R$ 1,34 bilhão, a serem utilizados na expansão da área de cobertura.
O novo empréstimo à TIM foi feito três dias após o BNDES assinar um contrato de financiamento à Petrobrás no valor de R$ 25 bilhões. Infelizmente, a continuação da série de empréstimos à TIM parece demonstrar que a diretoria do banco insiste na política de privilegiar os monopólios estrangeiros e nacionais.
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