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Bolsa-atleta criada por Lula patrocina 80% dos  brasileiros nas Olimpíadas deste ano

242 competidores brasileiros que estão no Japão são bolsistas integrantes do programa. Eles representam 80% dos 302 atletas que compõem a delegação do Brasil nos Jogos

Publicado: 26 Julho, 2021 - 12h18 | Última modificação: 26 Julho, 2021 - 12h29

Escrito por: Redação CUT

Reprodução
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Em 25 de julho de 2005, o ex-presidente Lula lançou o Programa Bolsa Atleta, considerado o maior programa de patrocínio individual direto do mundo. Nas Olimpíadas de Tóquio, no Japão, 16 anos depois, 242 competidores brasileiros são bolsistas integrantes do programa. Eles representam 80% dos 302 atletas que compõem a delegação do Brasil nos jogos, de acordo com a própria Agência Brasil, site de notícias do governo federal.

Em 18 das 33 modalidades de que o Brasil participa, 100% dos atletas recebem a bolsa. O acesso direto do esportista ao benefício – sem intermediação de clubes ou associações – permite maior flexibilidade de uso. São 12 parcelas, renováveis, recebidas diretamente em conta de pessoa física na Caixa Econômica. Os valores variam entre R$ 370, para atletas de base, e R$ 15 mil, para medalhistas olímpicos.

Como afirmou Lula durante a cerimônia de lançamento do programa: “Muitas vezes o esporte foi tratado como gasto, não como investimento. Graças à compreensão do Governo Federal passou a ser tratado como política pública”.

“Precisamos fazer com que o povo brasileiro entenda que é papel do Estado dar condições para que todas as pessoas, independentemente da sua origem social, independentemente da sua cor, do seu credo religioso ou da sua opção partidária, que todas as pessoas sejam colocadas no mesmo banco de oportunidades”, completou Lula.

Entre 2005 e 2015 foram concedidas 43 mil bolsas para 17 mil atletas brasileiros. O programa garante condições mínimas para que eles se dediquem ao treinamento e competições locais, sul-americanas, pan-americanas, mundiais, olímpicas e paraolímpicas.