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‘Bolsonaro é presidente meio período’, afirma Haddad no 1° de Maio

Em ato pelo 1° de Maio no Pacaembu, em São Paulo, o candidato ao governo paulista diz que a democracia é vilipendiada todo dia pelo governo federal

Publicado: 01 Maio, 2022 - 18h14 | Última modificação: 01 Maio, 2022 - 18h21

Escrito por: Vitor Nuzzi, da RBA

Alex Capuano/CUT
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Líderes políticos que já passaram pelo 1° de Maio das centrais sindicais enfatizaram a necessidade de recuperar a economia por meio da consolidação da democracia. O ex-prefeito Fernando Haddad referiu-se a Jair Bolsonaro como “presidente meio período”, que precisa ser contido.

“Na metade do dia, destrói o país. Na outra, brinca de jet ski e moto”, afirmou o pré candidato do PT ao governo paulista. “A democracia está sendo vilipendiada todo dia”, acrescentou.

Para Haddad, as forças políticas têm de se unir em torno de Lula para defender a democracia. “O momento histórico exige que a gente tenha consciência de que tem muito mais coisa em jogo.” E os sindicatos, por sua vez, devem acompanhar as transformações no mundo do trabalho, como os jovens que trabalham com aplicativos.

A presidenta do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), também destacou o caminho do diálogo. “Não tem caminho fora da democracia”, afirmou, lembrando das alianças com vários partidos em torno da candidatura Lula. Na próxima terça (3), a direção do Solidariedade deve formalizar o apoio.

No palco se alternam dirigentes e artistas. O presidente da Confederação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Contag), Aridtides Santos, falou em desmonte do Estado. “O campo perdeu muitas políticas públicas, a reforma agrária está parada e a produção de alimentos não tem o apoio necessário”, afirmou.