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“Bolsonaro nunca mais” é a palavra de ordem das mulheres nos atos deste sábado (4)

Já tem atos marcados em capitais como São Paulo, Recife, Natal, Fortaleza, Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro, Sergipe e Palmas

Publicado: 30 Novembro, 2021 - 13h02 | Última modificação: 01 Dezembro, 2021 - 17h08

Escrito por: Redação CUT | Editado por: Marize Muniz

Ana Luiza Vaccarin/MGiora
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Os movimentos e coletivos feministas, centrais como a CUT e a CTB e partidos políticos como PT e PSOL realizam no próximo sábado (4) mobilizações em todo o Brasil pelo impeachment de Jair Bolsonaro (PL), contra a fome, a miséria e o machismo.

O mote é “Bolsonaro Nunca Mais!”. E razões para isso todas têm de sobra. Além de ser um péssimo gestor, que colocou a economia do país no buraco, com altas taxas de desemprego e inflação, aumento da fome e da miséria, Bolsonaro é o presidente mais machista da história do Brasil.

Para as mulheres da CUT a luta contra a fome e a miséria são centrais, urgentes e inadiáveis e pressupõem a saída de Bolsonaro da Presidência da República.

“Não dá para ver pessoas passando fome e não reagir exigindo medidas urgentes, políticas e investimentos públicos que gerem emprego e renda”, diz a secretaria das Mulheres da CUT, Juneia Batista, ressaltando que até agora este governo não apresentou nenhuma medida neste sentido, que todas foram de ataques aos direitos sociais e trabalhistas.

“O golpe e a perseguição do ex-juiz Sérgio Moro ao ex-presidente Lula, que ajudou a eleger esse monstro, fizeram o Brasil andar anos luz para trás, deixamos de ser a 7ª economia do mundo e hoje vemos até pessoas desmaiando de fome nas filas do SUS, como li ontem em um Portal”, acrescenta a dirigente se referindo a reportagem do TAB, do UOL, publicada nesta segunda-feira (29).

29 organizações assinam o chamado para o ato: a Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB), a Marcha Mundial de Mulheres (MMM), o Movimento Negro Unificado (MNU), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a União de Negras e Negros pela Igualdade (Unegro), as mulheres do Partido dos Trabalhadores (PT), do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da Central de Trabalhadoras e Trabalhadores do Brasil (CTB).

Inspirada na campanha #EleNão, que realizou massivos atos feministas contra Bolsonaro no período eleitoral em 2018, a mobilização atual realizou, como processo preparatório, uma plenária online no dia 23 de novembro. Houve a participação de 470 pessoas de diferentes partes do país.

De acordo com Sonia Coelho, da Sempreviva Organização Feminista e da MMM, entre as cidades com o ato já confirmado figuram, ao menos, Recife (PE), Natal (RN), Fortaleza (CE), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), Campinas (SP), Santos (SP), Brasília (DF), Sergipe,  Palmas (TO), Rio de Janeiro e Mossoró (RN).

"É importante a gente tirar o Bolsonaro, nem que seja um dia antes dele terminar o governo dele”, afirma Sonia, para quem “é impossível continuar convivendo com um governo que destrói vidas e direitos todos os dias”.