Escrito por: CUT
Maioridade penal, violência policial e ofensas à Dilma estão entre textos mais vistos
O primeiro semestre, encerrado nesta semana, trouxe consigo temas polêmicos que entraram na agenda e na casa dos trabalhadores e das trabalhadoras do Brasil. O reflexo desta miscelânea de pautas, tratadas sempre com celeridade, por conta da postura autoritária do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é a diversidade de temas que compõem a lista das matérias mais lidas no portal da CUT na última quinzena.
Confira a lista:
- Violência policial: Incrédulo, o Brasil assistiu, ao vivo, um policial disparar quatro tiros contra dois jovens que já estavam rendidos após longa perseguição de moto. As imagens foram transmitidas, ao mesmo tempo, pelos programas “Cidade Alerta” e “Brasil Urgente”, apresentados por Marcelo Rezende e José Luis Datena, respectivamente. Um paralelo com o Uruguai mostra o sucesso do país, dirigido à época pelo carismático José Mujica, que entre algumas medidas proibiu os programas policiais, e zerou o número de mortes por tráfico.
- Aposentadoria - 85/95: Após medida adota pela presidenta Dilma Rousseff (PT), a fórmula 85/95 para cálculo da aposentadoria valerá até 2017. Após isso, entra em vigor a progressividade, que a CUT promete derrubar.
- Redução da maioridade penal: O tema tomou conta do noticiário nacional na última semana. Após um golpe de Eduardo Cunha foi aprovada a redução penal de 18 para 16 anos. Juristas condenaram a medida adotada pelo parlamentar. O ator Danny Glover, em entrevista exclusiva ao portal CUT, condenou o projeto.
- Marcha das Margaridas: Em audiência pública na Câmara dos Deputados na tarde desta quarta-feira (1), lideranças de movimentos feministas que integram a Marcha das Margaridas entregaram ao Legislativo a pauta de reivindicações da mobilização com a relação dos projetos de lei que os rurais reivindicam aprovação pelos deputados e senadores.
- Adesivos machistas: Adesivos com a imagem da presidenta de pernas abertas colados na boca dos tanques dos veículos e, que quando abastecidos, insinuam uma inserção da bomba nas partes intimas de Dilma. A intenção dos que aderiram a essa moda, fora de moda, é protestos contra o aumento de gasolina na última semana. Para Rosane Silva, secretária da mulher trabalhadora da CUT Nacional, isso é uma atitude machista. “Querer relacionar um protesto contra o aumento da gasolina com a uma violência sexual numa mulher como se fosse engraçado é um absurdo."