Escrito por: Redação CUT
Segundo previsões de especialistas da área da saúde que monitoram a situação grave da pandemia no Brasil, o país deve ultrapassar os EUA em número absoluto de mortes no 2º semestre de 2021
Enquanto alguns estados flexibilizam as medidas de combate à Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, o Brasil ultrapassou nesta segunda-feira (19) a marca de 375 mil vidas perdidas para a doença desde o início da pandemia. Nas últimas duas semanas, depois de passar a frente dos Estados Unidos, México e Peru, o país é o que tem mais registros de mortes pela doença em relação a população em todo o continente americano.
Na semana passada, com a piora da pandemia na América do Sul, o mundo atingiu a triste marca de 3 milhões de mortes por Covid-19. Sozinho, o Brasil tem registrado desde o fim de março mais óbitos do que a União Europeia.
De acordo com os dados do Our World in Data, da Universidade Johns Hopkins, do Reino Unido, o Brasil tem atualmente 1.756 óbitos por milhão de habitantes e, este mês, ultrapassou o Peru (1.722), os EUA (1.713) e o México (1.646).
Na lista de dez países com mais óbitos proporcionais das Américas estão ainda: Panamá (1.434), Colômbia (1.342), Chile (1.317), Argentina (1.310), Bolívia (1.083), Equador (1.003).
Segundo o levantamento de especialistas da Universidade de Washington, em agosto o Brasil já poderá ter o equivalente a 95% do total de casos americanos. Em termos absolutos, os EUA são o país com mais vítimas da Covid-19 do mundo (567 mil), seguido de Brasil (375 mil) e México (212 mil).
Nas últimas 24 horas, foram registrados 1.607 óbitos por Covid-19 e 35.885de casos confirmados. Já são 375.049 de vidas perdidas e a 13.977.713 pessoas infectadas desde o começo da pandemia, em março de 2020.
A média móvel de mortes teve queda pelo segundo dia consecutivo e chegou a 2.860 mortes por dia, nos últimos sete dias, segundo dados do consórcio de imprensa.
O número de pessoas vacinadas com ao menos uma dose contra a Covid-19 no Brasil chegou nesta segunda-feira (19) a 26.654.459, o equivalente a 12,59% da população. Nas últimas 24 horas, 474.205 pessoas receberam a vacina, de acordo com dados reunidos pelo consórcio de imprensa.
Entre os mais de 26 milhões de vacinados, 10.131.323 receberam a segunda dose, o que representa 4,78% da população com a vacinação completa contra o novo coronavírus.
Nas últimas 24 horas, 537.047 pessoas receberam essa dose de reforço. Somando as vacinas de primeira e segunda dose aplicadas, o Brasil aplicou 1.011.252 imunizantes nesta segunda-feira.
Rio Grande do Sul é o estado que mais vacinou sua população, 17,39% dos habitantes receberam ao menos a primeira dose. A porcentagem mais baixa é encontrada em Rondônia, onde 8,89% receberam a vacina.
Em números absolutos, o maior número de vacinados com a primeira dose está em São Paulo (6,22 milhões), seguido por Minas Gerais (2,65 milhões) e Bahia (2,06 milhões).