Escrito por: Redação CUT, com colaboração CUT_BA

Brasil passa 103 mil vidas perdidas para Covid-19 com mais 1.274 mortes em 24h

Segundo país com mais casos e mortes por coronavírus, Brasil atinge 3.109.630 contaminados

HCPA - Divulgação

A pandemia do novo coronavírus segue provocando um número alto de vítimas diárias no Brasil. O país, que chegou a 103.026 óbitos e 3.109.630 pessoas contaminadas nesta terça-feira (11), registrou mais 1.274 vidas perdidas e 52.160 novos testes positivos para a doença em 24h, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

Os números das terças-feiras costumam ser mais altos devido ao acúmulo de testes que ficam parados no fim de semana quando os laboratórios fecham ou reduzem as equipes. No entanto, a quantidade de mortes mostra que o Brasil segue com a curva da doença em um patamar muito elevado.

A média móvel de mortes, que leva em conta os dados dos últimos sete dias,  feita pelo consórcio de imprensa, foi de mil óbitos, uma variação de -4% em relação aos dados registrados há 14 dias. Já a média móvel de casos confirmados da doença foi de 43.474 por dia, uma variação de -6% em relação aos casos registrados há 14 dias.

Só nas 24 horas entre a segunda e a terça-feira, o estado de São Paulo registrou 420 mortes por Covid-19. É o segundo maior número registrado em um dia no estado – em 23 de junho foram 434 óbitos. A média móvel é de 267 óbitos por dia em São Paulo, nos últimos 7 dias. O total de mortos no estado de São Paulo chega a 25.571 e de casos confirmados chega a 639.562 mil.

No Distrito Federal, que enfrenta o pico de casos do novo coronavírus, está com uma situação delicada quanto aos números de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Há 48 pessoas com Covid-19 ou suspeita na lista de espera, sendo 28 pacientes em leitos comuns que aguardam vaga na UTI.

Entre pacientes com prioridade, considerados os mais graves, há 36 pessoas no DF aguardando leito de UTI. O total de óbitos no DF passou para 1.819 e os casos confirmados chegam a 127.484.

Salvador é a única cidade das regiões Norte e Nordeste a receber três das quatro vacinas que estão sendo testadas no país. A verificação acontece nos hospitais Irmã Dulce (Obras Sociais Irmã Dulce - OSID) e São Rafael.

Apesar de já ter registrado 4.067 mortes e 198.768 casos confirmados no estado, o governador Rui Costa (PT) descarta a suspensão do ano letivo e fala na retomada das aulas na rede pública estadual, que tem mais de 700 mil alunos, no mês de setembro.

Se confirmada, a decisão do governador é totalmente contrária as expectativas dos pais e ao que defendem professores e especialistas da área da saúde. Todos concordam que a volta as aulas antes da pandemia estar controlada coloca em risco alunos, professores e familiares.

Saiba Mais

Estados com alta de mortes

Santa Catarina, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Amapá, Tocantins e Bahia são os sete estados que apresentaram alta de mortes nesta terça-feira (11).

Estados com mortes estáveis

Em estabilidade estão os estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Espirito Santo, São Paulo, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Pará, Pernambuco e Piauí.

Estados com mortes em queda

Já o Rio de Janeiro, Rondônia, Acre, Roraima, Alagoas, Ceará, Maranhão. Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe estão em queda.

Estados mais afetados pela pandemia

São Paulo é o estado com mais óbitos, com 25.571 óbitos pelo novo coronavírus. O Rio de Janeiro é o segundo com mais fatalidades, com 14.212 vítimas da doença. Os dois são os únicos estados que têm mais de 10 mil mortes.

Em seguida vem Ceará (8.011), Pernambuco (7.008), Pará (5.901), Bahia (4.067), Minas Gerais (3.613), Amazonas (3.405), Maranhão (3.204), Espírito Santo (2.783), Rio Grande do Sul (2.472), Paraná (2.445), Mato Grosso (2.189), Goiás (2.099), Paraíba (2.046), Rio Grande do Norte (2.003), Distrito Federal (1.815), Alagoas (1.700), Sergipe (1.633), Santa Catarina (1.619) e Piauí (1.526).

Menos de mil óbitos está Rondônia (966), Amapá (604), Acre (565), Roraima (551), Mato Grosso do Sul (544) e Tocantins (474).