Escrito por: Redação CUT
País já perdeu 133.119 vidas para a Covid-19 e tem mais de 4 milhões de casos confirmados do novo coronavírus
Em apenas 24 horas, o Brasil registrou 1.113 mortes e 36.653 casos de Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus. No total, o país acumula 133.119 óbitos e 4.382.263 infectados, de acordo com o balanço do Ministério da Saúde.
Os dados desta terça-feira (15) não incluem os números do Amapá porque o estado não informou os registros de mortes e novos casos. Por isso, a média móvel de mortes dos últimos sete dias ficou em 808/dia e a de casos confirmados ficou em 31.456/dia.
O número de mortes por 100 mil habitantes do Brasil é uma das maiores do mundo (63,6) e já ultrapassou a do Reino Unido (62,8). Em breve, devido aos diferentes momentos da pandemia nos países, passará a taxa da Espanha (64,1).
São Paulo ultrapassa 900 mil casos de Covid-19
O estado de São Paulo segue liderando em números de casos de Covid-19 e mortes no país. Nesta terça-feira (15), o estado ultrapassou 900 mil casos do novo coronavírus e a média diária de mortes voltou a ficar acima de 200, após 10 dias. Após um período de queda na semana passada, a média móvel de novos óbitos voltou à tendência de estabilidade na segunda-feira (14), segundo especialistas.
A Secretaria Estadual de Saúde do Estado informou 321 novas mortes por Covid-19 em 24 horas. Com isso, o estado acumula 32.963 vidas perdidas. Os novos registros diários não significam, necessariamente, que as mortes ocorreram de um dia para o outro, mas que foram inseridas no sistema nesse período.
Mortes por Covid-19 vão a 597 no Sul de Minas
O Sul de Minas Gerais registrou 17 mortes e outros 443 novos casos de Covid-19 nesta terça-feira (15), elevando para 597 o total de mortes e para 23 mil o de casos confirmados do novo coronavírus na região desde o início da pandemia.
Ao todo, Minas Gerais tem 258.595 casos sendo 6.419 mortes por Covid-19.
DF com maiores taxas de casos e mortalidade
O Distrito Federal é uma das unidades da Federação com maiores taxas de incidência de casos e de mortalidade do novo coronavírus, segundo o Boletim Observatório Fiocruz Covid-19. A pesquisa analisou os números a cada 100 mil habitantes das regiões, entre os dias 23 de agosto a 5 de setembro.
Outro ponto analisado é a taxa de ocupação de leitos de UTI para adultos. O DF tem 78% dos leitos ocupados, o que é considerado na análise uma ocupação média. Porém, o estado de Goiás aparece como uma das unidades da federação em estado crítico - 81,9% das UTIs estão ocupadas no estado. No Rio de Janeiro, a situação é semelhante, são 82%.
DF lidera o ranking das maiores taxas de mortalidade da Covid-19 no período analisado, com taxa de óbitos de 1.1, seguido por Goiás e Mato Grosso, ambos com 0,8.
Situação nos estados
O Rio Grande do Sul entrou no grupo de alta de mortes depois de uma longa estabilidade. O estado teve alta em julho e no começo de agosto, depois estabilizou com alguns dias de queda e, agora, voltou a ter alta expressiva de 21%.
Além do Rio Grande do Sul, Ceará e Rondônia, que estava em estabilidade, também tiveram alta de mortes.
Onze estados e o DF estão em estabilidade - ou seja, a média diária de mortes variou até 15% para mais ou para menos: Paraná, Rio de Janeiro - que estava em queda -, São Paulo, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Acre - que estava em alta -, Pará, Roraima, Maranhão, Pernambuco e Sergipe.
Os estados com redução na média diária de mortes, nesta terça (15), são 12: Santa Catarina, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso - que estava em estabilidade -, Amazonas, Tocantins, Alagoas, Bahia, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte e Amapá - que não divulgou os dados até às 20h e, até esta segunda (14), registrava redução.