Escrito por: Redação CUT
Em média, 77.295 novos casos por dia estão sendo registrados. No total, são 18.170.778 brasileiros foram diagnosticados com a doença
Com pandemia fora de controle, o Brasil registrou uma explosão de casos do novo coronavírus em 24 horas. Foram 115.228 novas contaminações confirmadas, mais um triste recorde, neste caso, de infecções diárias, desde o início da crise sanitária, de acordo com as informações divulgadas pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
A alta de novos casos pulou para 31% em duas semanas. Em média, são 77.295 novos casos por dia. No total, são 18.170.778 diagnósticos foram registrados desde março do ano passado.
Já os registros de mortes em 24 h, chegaram a 2.343 entre terça-feira (22) e quarta-feira (23). Com isso, já são 507.240 vítimas da doença. A média de mortes está em estabilidade, com alta de 9% em duas semanas. São 1.915 mortes por dia, em média.
A explicação para essa explosão do número de casos em um único dia é que o Rio Grande do Norte, que na terça (22) tinha registrado 571 novos casos, nesta quarta (23) registrou 36.374 casos.
A Secretaria da Saúde do estado disse que passou a usar um novo sistema de vigilância epidemiológica, desenvolvido em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Segundo o governo, o sistema melhora a investigação dos casos e pode contabilizar um número mais alto de registros retidos no sistema.
Já o estado de Rondônia não informou o número de mortes nesta quarta devido à instabilidade no sistema. Três estados estão com aumento na média de mortes.
Paraná e Minas Gerais tiveram as maiores altas. Em estabilidade, estão 13 estados. E com redução na média de mortes, nove estados e o Distrito Federal. As maiores quedas foram no Acre e no Amazonas.
São Paulo tem queda de internações e óbitos
A cidade de São Paulo registra uma queda de mortes e internações por Covid-19 e afasta uma a terceira onda da doença por enquanto, segundo as autoridades de saúde do estado, segundo a coluna da Mônica Bergamo, na Folha.
O município entrou em uma curva de queda de internações e óbitos, e os cenários mais tenebrosos estão, por enquanto, descartados. Já a curva de internação de pacientes em UTIs começou a cair no dia 30 de maio. A queda foi acentuada a partir do dia 9 de junho, quando o número de doentes em unidades intensivas passou de 1.088 para 989 na quarta (23).
Nas enfermarias, a curva teve uma queda acentuada a partir do dia 11 de junho, e passou de 892 doentes na rede municipal para 732 na quarta (23).
O número de mortes também caiu, de 229 para cerca de 60 mortes diárias na semana passada. A transmissão do coronavírus, no entanto, segue acelerada na cidade - de 3.300 por dia, indicando que a cidade deve seguir mobilizada em torno de medidas protetivas contra a doença.
Uma das explicações para que os casos se mantenham em alta, mas a internação e os óbitos caiam é a vacinação. A Secretaria Municipal de Saúde afirma que 4,7 milhões, ou 51,27% do público-alvo (os adultos de mais de 18 anos) já receberam pelo menos a primeira dose. Destes, 1,6 milhão, ou 18,4%, já tomaram também a segunda dose do imunizante.
Vacinas no Brasil
Em 24 horas, 1.550.849 pessoas tomaram a primeira dose da vacina. É o segundo maior número desde o começo da vacinação. Outras 132.448 pessoas receberam a segunda dose. O total do dia ficou em 1.683.297 doses.
Tomaram a primeira dose no Brasil 67.205.588 pessoas, ou 31,74% da população. E 24.642.156 receberam também a segunda dose, ou seja, 11,64% das pessoas estão com a imunização completa.