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Brasil soma 77 mil casos e 626 mil mortes por Covid-19 desde março de 2020

Em São Paulo, caiu tempo de internação para doentes com covid, enquanto o DF se aproxima de colapso. Média móvel de mortes é a maior desde setembro

Publicado: 01 Fevereiro, 2022 - 11h23 | Última modificação: 01 Fevereiro, 2022 - 17h37

Escrito por: Redação CUT

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O Brasil registrou 77.947 novos casos de Covid-19 nesta segunda-feira (31), totalizando 25 milhões de pessoas contaminadas ou que já tiveram a doença desde o início da pandemia, em março de 2020, segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

A  média móvel de diagnósticos da semana foi de 185.289 casos por dia contra 186.363 da semana anterior, quando foi registrado o último recorde.

Em 24 horas, foram registrados 284 óbitos em consequência de complicações causadas pela Covid-19, totalizando 626 mil mortes desde o início da pandemia.

Apesar da queda em relação aos números da última semana, a média diária de óbitos chegou a 540, a maior desde o fim de setembro.

É importante destacar que, ao longo da pandemia, as segundas-feiras apresentam números menores, em função dos dados represados durante o fim de semana.

SP reduz tempo de internação

No Brasil, o avanço da ômicron, com recordes de novos casos na semana passada, vem pressionando os sistemas de saúde. Por outro lado, em São Paulo, apesar do aumento na procura por atendimento, o tempo de internação dos infectados vem caído.

De acordo com a Secretaria estadual de Saúde, caiu de nove para três dias o tempo médio das internações nas enfermarias paulistas, na comparação com a onda anterior no ano passado, causada pela variante delta. Já entre os pacientes graves, o tempo de internação em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) caiu de 12 para sete dias, em média. Essa redução se dá em função do avanço da vacinação.

Mesmo com essa redução, a taxa de ocupação de leitos de UTI do SUS para Covid-19 está em 72,3% no estado. De acordo com a plataforma Info Tracker (USP/Unesp), houve crescimento de 14,5% nos internados considerados graves nos últimos sete dias.

DF à beira do colapso

No Distrito Federal, a situação é mais grave, com 88,5% dos leitos públicos de UTI para a Covid ocupados. A taxa de ocupação de leitos adultos chegou a 94,44%, de acordo com o painel InfoSaúde, da Secretaria de Saúde, na tarde desta segunda. O jornal Correio Braziliense chegou a reportar durante esta manhã que 25 pacientes com suspeita ou confirmação de covid-19 estão na fila de espera por um leito.

Com apoio da RBA