Escrito por: Redação CUT
Depois de fim de semana de protestos contra medidas de restrição de circulação, estimulados por Bolsonaro, país conta mais mortos e infectados
Em algumas cidades brasileiras, pequenos grupos de pessoas foram às ruas vestidas de verde e amarelo neste fim de semana para protestar contra o isolamento social, medida recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para conter a disseminação do novo coronavírus.
Estimuladas por Jair Bolsonaro, para quem o vírus é uma gripezinha que veio atrapalhar sua gestão, elas exigiam a reabertura do comércio. Alguns pediram também a volta da ditadura militar, do AI-5 e agrediram jornalistas. E Bolsonaro, tossindo muito, participou do ato contra a democracia em Brasília, contrariando todas as recomendações das autoridades da area da saúde.
Enquanto isso, a Covid-19 segue se espalhando pelo país inteiro fazendo centenas de vítimas de Norte a Sul, de Leste a Oeste, passando pelo Nordeste.
De acordo com dados divulgados pelas secretarias Estaduais de Saúde, nesta segunda-feira (20), o Brasil tem 39.144 casos confirmados de Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus. E mais de 2.484 pessoas morreram vítimas da doença.
São Paulo continua liderando a trágica estatística, com 14.267 casos e 1.015 mortes. O Rio de Janeiro vem em segundo lugar com 4.675 casos e 402 mortes, seguido do Ceará, com 3.306 casos e 189 mortes.
Em São Paulo, 228 cidades têm pelo menos um caso da doença e 93 municípios já registraram no mínimo uma morte.
Entre as vítimas fatais, 599 eram homens e 416 eram mulheres. Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos (78,7%).
Mundo
O mundo tem mais de 2.420.439 casos confirmados de Covid-19 e 166.205 mortes provocadas pela doença.
E, enquanto na Espanha e na Itália o ritmo da contaminação e do número de mortos cai, nos Estados Unidos o contágio e os óbitos dispararam.
Nesta segunda, segundo dados da Universidade Johns Hopkins (UJH), os EUA têm 759.786 casos confirmados e 40.683 mortes.
A Espanha tem 200.210 casos confirmados e 20.852 mortes e a Itália, 178.972 casos e 23.660 mortes.