Escrito por: Redação CUT
O país registrou 1.319 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 220.237 óbitos desde o começo da pandemia
Considerada a pior gestão pública no combate a pandemia do novo coronavírus (Covdi-19), o Brasil ultrapassou nesta quarta-feira (27) a marca de 9 milhões de pessoas infectadas e 220.237 mil vidas perdidas desde o início da pandemia.
O estudo feito pelo Lowy Institute, centro de estudos baseado em Sydney, na Austrália, mostra o país na última posição entre 98 países avaliados. México, Colômbia, Irã e Estados Unidos também tiveram notas muito baixas.
O país registrou 1.319 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 1.049. A variação foi de +5% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de estabilidade nos óbitos pela doença.
Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 9 milhões e 485 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus. Somente no último dia fora confirmados 64.895 novos casos. A média móvel nos últimos sete dias foi de 51.517 novos diagnósticos. Isto representa uma variação de -9% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de estabilidade nos diagnósticos.
Situação nos estados
Os estados que registraram maiores números de vítimas são: São Paulo, com 332, Minas Gerais com 216 e Rio de Janeiro com 187. As regiões mais acometidas pelo vírus foram Sudeste e Norte, com 29.178 e 8.625 novos casos, respectivamente.
O Amazonas, que tem enfrentado um colapso sanitário nos últimos meses, foi o quarto estado a registrar mais mortes pela doença nas últimas 24 horas, com 136 novas vítimas. Quanto aos casos, o estado contabilizou 3.146 resultados positivos.
Nesta quarta, aparecem com alta na média de mortes nove estados: Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima, Piauí, Ceará, Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais, que está há 19 dias seguidos no mapa vermelho e nesta quarta registrou o maior número de mortes em um dia desde o começo da pandemia. Foram 216 mortes.
Em estabilidade, nesta quarta estão o Distrito Federal e 11 estados: Pará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas, Sergipe, Bahia, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina.
Com queda na média de mortes, aparecem seis estados: Amapá, Tocantins, Maranhão, Pernambuco, Paraná e Rio Grande do Sul.
Butantan cobra Ministério da Saúde definir se vai comprar CoronaVac
O governo de São Paulo deu um prazo para que o Ministério da Saúde decida se vai ou não comprar um novo lote da CoronaVac do Instituto Butantan. A CoronaVac é a única das duas vacinas aprovadas até agora pela Anvisa que já está sendo produzida no Brasil, com matéria-prima chinesa, do laboratório Sinovac.
Os primeiros frascos começaram a ser distribuídos para todos os estados do país no dia 18. Eles fazem parte de um total de 46 milhões de doses que o Ministério da Saúde comprou do Instituto Butantan no começo do mês por R$ 2,5 bilhões.
O contrato entre o governo federal e o Instituto Butantan prevê a possibilidade de o Ministério da Saúde adquirir mais 54 milhões de doses da CoronaVac, totalizando 100 milhões de doses.
O prazo contratual para uma definição só termina no dia 30 de maio. Mas, por causa da escassez de insumos vindos da China e para poder se planejar, o Instituto Butantan pede ao ministério que tome uma decisão o quanto antes.
Em um documento encaminhado na semana passada ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o diretor-executivo da Fundação Butantan, Rui Curi, disse que a antecipação da resposta é necessária para que o Programa Nacional de Imunização não sofra desabastecimento de vacinas.